La Paz (Prensa Latina) O presidente boliviano, Evo Morales (foto), anunciou nesta quarta (14) o rompimento de relações diplomáticas com Israel, em rejeição à indiscriminada agressão desse país à palestina Faixa de Gaza.
De acordo com o mandatário, um estado que defende a vida não pode aceitar com tranqüilidade o genocídio perpetrado por Tel Aviv em dito território, onde morreram quase mil pessoas, muitas delas meninos, mulheres e idosos.
Depois de consultar experientes em direito, decidimos, além disso, solicitar à Corte Penal Internacional (CPI) o processamento por crimes de lesa humanidade de todo o gabinete de governo de Israel, informou durante o saúdo protocolar do corpo diplomático aqui.
Morales lembrou os postulados do Estatuto de Roma, instrumento constitutivo da CPI, o qual reflete a vontade das nações de não deixar na impunidade crimes como o cometido nas últimas três semanas contra o povo palestino.
Pedimos apoiou à comunidade internacional para condenar o massacre de tantos seres humanos, instou o governante de origem aymara, quem assinalou o direito dos estados de demandar à CPI pesquisas por genocídio.
O líder do Movimento ao Socialismo também pediu para as autoridades pertinentes retirarem ao presidente israelense, Simón Peres, o Prêmio Nobel da Paz de 1994.
Peres nada fez por frear a agressão, pelo contrário, a defendeu, advertiu o chefe de Estado no Palácio de Governo, perante uns 40 diplomatas e parte da imprensa nacional e internacional.
Segundo Morales, a agressão a Gaza provocou o retrocesso à época dos crimes da Segunda Guerra Mundial.
Fontes da Chancelaria presentes na sede do Poder Executivo explicaram para Prensa Latina que Israel tem um embaixador em Lima, Peru, concorrente em La Paz, além de um consulado nesta cidade boliviana.
Fonte: www.patrialatina.com.br
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