Os talibãs marcaram o "prazo final" até ao meio-dia de segunda-feira( 30) (8.30 em Lisboa, 4.30 em Brasília) às autoridades afegãs para libertarem oito dos seus militantes presos, ameaçando começar a executar os 22 sul-coreanos seus reféns , informou Interfax.
«Se os governos afegão e sul-coreano não se se empenharem nesta questão, executaremos alguns dos reféns», declarou o porta-voz dos rebeldes fundamentalistas, Yussuf Ahmadi.
Os talibãs propuseram a troca de oito sul-coreanos pelo mesmo número de correligionários seus detidos em prisões afegãs, antes de serem iniciadas novas negociações sobre o destino dos restantes reféns.
No entanto, as autoridades de Cabul exigem que primeiro sejam libertadas as 16 mulheres reféns, antes de negociarem as exigências dos talibãs.
Os sul-coreanos, todos eles membros da Igreja Presbeteriana de Saem-Mul, foram raptados em 19 de Julho na província de Ghazni, a 140 quilómetros a sul de Cabul.
Um dos reféns, um missionário de 42 anos e chefe do grupo, foi executado a tiro na quarta-feira passada.
Os talibãs já tinham avisado hoje de manhã que não querem perder mais tempo em negociações sobre o destino destes reféns que continuam em seu poder no leste do Afeganistão.
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