O dinheiro achado no banheiro do escritório oficial levou à renúncia da ministra argentina da Economia, Felisa Miceli, depois de ter sido acusada de corrupção. O caso foi apelidado de Banheiro-Gate pela imprensa local. Miceli era a integrante mais jovem do gabinete, tem 39 anos.
O dinheiro foi achado no último dia 5 de junho durante uma inspeção de rotina por parte da Brigada Antiexplosivos da Polícia Federal. Segundo a imprensa argentina, o valor encontrado foi de US$ 250 mil (cerca de R$ 500 mil), já a versão da ministra é de cerca de US$ 31 mil (cerca de R$ 60 mil).
O presidente Néstor Kirchner pediu que a ministra desse as mesmas explicações que recebeu em particular para a Justiça, que já investiga o patrimônio dela.
Um dia antes, eu não pude fazer o depósito, e deixei o dinheiro lá, teria afirmado Felisa para pessoas próximas do presidente, segundo informações do site de notícias "infobae.com".
Segundo o diário El Tribuno, Kirchner quer saber da ministra a origem do dinheiro.
Os rumores crescem . Mais cedo, um promotor argentino pediu a abertura de um inquérito sobre os US$ 64 mil (cerca de R$ 120 mil) encontrados numa bolsa no escritório da ministra, em junho passado, suspeitando que ela tenha escondido o pacote para encobrir a origem ilícita do dinheiro.
A situação judicial de Miceli se complicou com a conclusão do promotor. Segundo ele, há elementos suficientes para suspeitar que a ministra incorreu num crime de "descumprimento dos deveres de funcionária pública, subtração de documento público e encobrimento".
Miceli é a primeira integrante do gabinete do presidente Néstor Kirchner acusada na justiça por possível envolvimento em caso de corrupção.
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