Restos mortais de brasileiro seqüestrado há mais de dois anos no Iraque são sepultados em sua terra natal no Brasil - O corpo do engenheiro brasileiro João José de Vasconcellos Jr, que estava desaparecido desde janeiro de 2005 no Iraque, foi enterrado ainda há pouco, nesta sexta-feira, dia 15 de junho, com grande acompanhamento, no Cemitério Parque da Saudade, em Juiz de Fora, sua cidade natal, localizada no Estado de Minas Gerais, há cerca de duas horas do Rio de Janeiro.
O corpo do engenheiro brasileiro João José de Vasconcellos Jr, que estava desaparecido desde janeiro de 2005 no Iraque, foi enterrado ainda há pouco, nesta sexta-feira, dia 15 de junho, com grande acompanhamento, no Cemitério Parque da Saudade, em Juiz de Fora, sua cidade natal, localizada no Estado de Minas Gerais, há cerca de duas horas do Rio de Janeiro. A identidade de João Vasconcellos foi confirmada "em exame realizado por peritos forenses" com o apoio da Embaixada do Brasil no Kuait, segundo o Ministério das Relações Exteriores. Os dados de quando e como ocorreu a morte do brasileiro ainda não foram divulgados, mas os familiares da vítima informaram que o corpo apresentava diversos ferimentos.
O velório se iniciou às 7h da manhã, minutos após os restos mortais do brasileiro chegar na cidade onde nasceu e vivem os seus familiares. Houve emoção durante o dia todo, como relatou Yolanda Vasconcellos, tia de João, que estava presente no velório e disse que toda a família sofreu muito durante todo esse tempo em que não sabiam o paradeiro de seu sobrinho.
Diversas autoridades compareceram ao velório, entre elas o prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani, ...
Isabel Vasconcellos, irmã do engenheiro, foi até São Paulo para receber os restos mortais que chegaram ontem, dia 14, ao Brasil. Ela contou que a localização de João alivia um pouco a angústia da família e que o encontro é uma "conclusão".
Vasconcellos desapareceu em 19 de janeiro de 2005, quando radicais islâmicos atacaram o veículo em que viajava perto da cidade de Baiji, a 180 quilômetros de Bagdá. O brasileiro, que morou quase um ano no Iraque, estava indo, de carro, ao aeroporto de Bagdá, onde embarcaria para o Brasil e não pretendia mais voltar ao Oriente Médio. Segundo Luis Henrique, irmão de Vasconcellos, o seqüestro do brasileiro foi realizado por um grupo organizado, composto de 20 a 30 homens, que interrompeu o comboio da empresa.
João trabalhava para a construtora Norberto Odebrecht, na construção de uma usina elétrica. A construtora divulgou nota à imprensa, lamentando o desfecho do desaparecimento do colega e agradecendo a cooperação de todas as entidades envolvidas no Brasil e no exterior.
Larissa MERCANTE
BRASIL
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