Desde o começo já sabia-se que o príncipe Harry não iria para o Iraque. O chefe do estado-maior das Forças Armadas da Grã-Bretanha , Richard Dannatt, tomou ontem (16) esta decisão .
As chefias militares defendem que o envio para o Iraque do príncipe, terceiro na linha de sucessão ao trono britânico, traria problemas de segurança demasiado grandes para Henry e para os restantes soldados do seu destacamento.
O general Sir Richard Dannatt, chefe do estado-maior das Forças Armadas, disse na quarta-feira: Decidi hoje que o príncipe Harry vai ser enviado como chefe do seu destacamento. Tomei esta decisão final depois de realizar uma alargada ronda de consultas, que incluiu uma visita minha ao Iraque na semana passada . Já admitindo como verídica a informação do general, um porta-voz do príncipe disse que ele está "muito desapontado" com a decisão, segundo a rede norte-americana "CNN".
Harry, de 22 anos, seria enviado ao sul do Iraque, em Basra, como chefe de um grupo de 12 soldados em veículos de reconhecimento blindados Scimitar.
Ele se graduou na prestigiosa Academia Militar Real de Sandhurst. Seu irmão mais velho, William, também um oficial militar, não é elegível para os combates de guerra por ser o segundo na linha sucessória do trono britânico.
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