Sem otimismo e surpresas terminou a reunião em Jerusalém entre a secretária de Estado norte-americana Condoleeza Rice , o primeiro-ministro israelita Ehud Olmert e o presidente da autoridade palestiniana, Mahmoud Abbas.
Abbas conseguiu finalmente um acordo para formar um executivo de união nacional, o problema é que os Estados Unidos e Israel ainda não estão contentes.
A secretária de Estado foi sozinha aos microfones de um salão do hotel para proferir um comunicado sucinto e não abriu espaço para perguntas dos repórteres. Nem Olmert nem Abbas estavam presentes nesse momento.
Segundo Rice, os dois dirigentes 'reafirmaram a aceitação dos acordos e obrigações já firmados', entre os quais o processo conhecido como 'mapa do caminho' prevendo a adoção de medidas mútuas rumo à criação de um Estado palestino. Ela disse ainda que os dois líderes se reuniriam novamente em breve.
Rice não citou nenhuma data, mas afirmou que espera regressar à região logo.
Olmert e Abbas, segundo a secretária, conversaram sobre o acordo assinado pelo presidente palestino com o grupo militante Hamas para a criação de um governo de unidade nacional, o qual não atende às exigências feitas por mediadores internacionais.
A secretária de Estado norte-americana vai regressar ao médio-oriente para novos encontros, uma vez que o Hamas, no governo, ainda não reconheceu publicamente a existência do Estado de Israel. Enquanto assim fôr, o processo de paz com os israelitas vai continuar a marcar passo.
Para além disso, a conjuntura política é nesta altura pouco dada a sucessos. Condoleezza Rice é cada vez mais acusada pelos críticos de viajar muito e não apresentar resultados concretos. O chefe de governo israelita está envolvido numa polémica sobre corrupção e os níveis de popularidade nunca estiveram tão baixos. Já o presidente da Autoridade Palestiniana afirmou que neste momento pouco mais se pode fazer.
Com agências
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