Israel vai desaparecer, assim acredita o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
"Assim como a União Soviética desapareceu, em breve o regime sionista desaparecerá", afirmou ele, durante uma conferência cuja realização já causava polêmica por questionar a existência do Holocausto.
O presidente iraniano chegou a dizer que Israel tinha de ser "eliminado" do mapa e que o Holocausto ( o assassinato de cerca de 6 milhões de judeos na Segunda Guerra Mundial) era um "mito".
Estes declarações do Ahmadinejad e o próprio fato da sua realização provocaram uma forte crítica em todo o mundo. O ministério dos Negócios Extrangeiros da Rússia classificou a conferência como inútil e desnecessária.
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse que o evento é "inacreditavelmente chocante".
Os Estados Unidos classificaram a conferência como "uma afronta para o mundo civilizado".
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que rejeita "da maneira mais incisiva a conferência realizada no Irã e a suposta não existência do Holocausto".
O Vaticano emitiu uma nota nesta terça-feira dizendo que o Holocausto judeu foi uma "tragédia imensa ante a qual não podemos permanecer indiferentes".
Desde que assumiu o poder no Irã, em agosto de 2005, Mahmoud Ahmadinejad tem provocado protestos da comunidade internacional com seus comentários sobre Israel e os judeus.
As relações entre Israel e Irã continuam a se agravar. Na segunda-feira o primeiro ministrto de Israel, Ehud Olmert, admitiu em uma entrevista que o Estado judeu tem armas atômicas e deu a entender que possam ser utilizadas por suas Forças num conlito militar .
Com BBC Brasil
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