O Secretário-Geral das Nações Unidas , Kofi Annan disse aos jornalistas que vai aproveitar a Conferencia Internacional em Roma que inicia hoje, para defender o envio de uma força de paz para a fronteira israelo-libanesa.
Segundo a Agência Reuters, Annan terá declarou que, antes de ser implementado um cessar-fogo no Líbano, terão de ser tomadas medidas de curto prazo. Mas não explicou quais.
Antes desta declaração o Secretário- Geral da ONU enviou uma nota oficial a Israel dizendo estar chocado com morte de quatro observadores militares da organisação.
Um porta-voz de Annan afirmou que o ataque em um posto da ONU antigo e claramente sinalizado ocorreu apesar de garantias pessoais dadas ao Secretário-Geral pelo primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, de que as posições da organização não seriam alvejados.
A ONU disse que o ataque aéreo ocorreu depois que o posto foi atingido 14 vezes por artilharia israelense, e que uma equipe de resgate também foi atacada quando tentava remover os escombros.
Os observadores eram cidadãos da Áustria, Canadá, China e Finlândia.
Por telefone, o primeiro-ministro israelense Ehud Olmert disse a Annan que lamenta profundamente a morte dos observadores. Ele explicou que o posto foi atingido por engano e prometeu abrir uma investigação para apurar as circunstâncias do ataque, informa BBC.
Entretanto e segundo a televisão CNN, no sul do Líbano, o Exército de Israel tomou de assalto uma área considerada um bastião dos guerrilheiros do Hezbollah.
Os militares israelitas calculam que a zona constitua um dos principais armazéns de mísseis, morteiros e rampas utilizados por elementos da milícia xiita libanesa, que estão escondidos em túneis e em "bunkers" secretos.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter