Worldwatch Institute de EUA divulgou a informação por um relatório denominado "Sinais Vitais 2006-2007" que os prejuízos económicos assosiados aos desastres naturais atingiram o valor recorde de 160 milhões de euros em 2005, guase duplicando o anterior máximo de 1998.
Três dos dez maiores furacões de sempre aconteceram em 2005, incluindo o Katrina (EUA), que causou estragos avaliados em 98 milhões de euros ao devastar Nova Orleães e outras zonas do sudeste norte-americano.
Os estudos sobre o clima têm demonstrado que o aquecimento da temperatura dos oceanos pode provocar furacões mais intensos, com ventos mais rápidos e mais chuva.
No último ano, cerca de 20% dos recifes de coral mundiais foram destruídos, bem como 20% de mangais (florestas de mangueiras), ambos considerados como "amortecedores" naturais costeiros contra catástrofes naturais.
O declínio dos ecossistemas está a prejudicar os serviços vitais que prestam, incluindo o fornecimento de água potável e alimentos e a regulação do clima e da qualidade do ar.
A destruição dos ecossistemas está também a aumentar o risco de alterações potencialmente irreversíveis como as mudanças climáticas regionais, o surgimento de novas doenças e a formação de "zonas mortas" (pobres em oxigénio) nas águas costeiras.
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