As Forças Armadas de Israel entraram na Faixa de Gaza como forma de pressão para a libertação do militar israelita, capturado no domingo passado.
A aviação israelita realizou um raide contra a principal central eléctrica da Faixa de Gaza. Dois mísseis destruiram a central e provocaram um incêndio, deixando a cidade às escuras.
Também foram destruídas três pontes para dificultar o trânsito entre o norte e o sul de Gaza, no caso de uma ofensiva israelita.
A Autoridade Palestiniana acredita que o soldado poderá estar escondido na cidade de Kahn Yunis e com esta acção Israel estará a tentar evitar a todo o custo que ele possa ser transferido para outro colonato ou até para outro país, como o Egipto.
Mas segundo os analistas ,especialistas em questões relacionadas com o Médio Oriente, o que está a acontecer na Faixa de Gaza pode não ser só uma mera operação de resgate de um soldado, dada a sua dimensão.
Oficialmente, segundo os mais altos dirigentes de Israel, contudo, é essa a versão: Fazer regressar este soldado a sua casa, são e salvo .
Começando a operação militar, os civis palestinianos especialmente das zonas rurais, fugiram de carro, a pé e em tratores, muitos ainda vestindo pijamas. Eles se dirigiam à costa do Mediterrâneo e a Khan Yunes, no sul de Gaza. Os hospitais da cidade, assim como os de Rafah, os dois maiores centros do sul da Faixa, estão em emergência e mobilizaram todo o seu pessoal.
Entretanto, militantes palestinianos já ameaçaram executar outro israelita. Trata-se de um filho de colonos, que poderá ter sido raptado também no passado fim-de-semana e que agora vê em risco a sua vida, caso Israel não suspenda a acção militar em curso.
"Estamos a ficar sem paciência", anunciaram os Comités de Resistência Popular, que reivindicam manter como reféns um civil e um soldado israelita.
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