Uma primeira vitória foi conseguida no domingo pelos paises que lutam a recomeçar da caça comercial de baleia com a aprovação de uma proposta que considera que a moratória de 20 anos que suspendeu a caça "já não é necessária".
A proposta, que não implica o fim da moratória, foi aprovada por 33 votos a favor, 32 contra e uma abstenção durante a reunião da Comissão Baleeira Internacional (CBI), que decorre em Frigate Bay, St Kitts e Nevis, país que foi o autor da moção. O Brasil e a Nova Zelândia disseram que vão buscar reverter a decisão.
Para que a moratória fosse levantada seriam necessários os votos favoráveis de três quartos dos 70 países membros da CBI, organização criada em 1946.
Mesmo assim, os países que protegem a baleia do extermínio consideraram "trágico" o resultado da votação, a mais dura derrota em 20 anos de campanha anti- caça comercial da baleia.
"É a derrota mais dura para a causa da conservação jamais sofrida na Comis são Baleeira Internacional", disse o ministro do Ambiente da Nova Zelândia, Chris Clark.
O Japão, que lidera o grupo de países que lutam pelo recomeço da caça come rcial da baleia, festejou o triunfo, considerando que se tratou de "uma importan te vitória diplomática (..) uma vitória histórica".
"Trata-se da primeira derrota séria sofrida pela moratória global. Agora é só uma questão de tempo até ela desaparecer completamente", comentou Glenn Inwood, porta-voz da delegação japonesa.
A resolução aprovada domingo declara que a moratória, "que fora claramente concebida como uma medida temporária, já não é necessária".
O Japão cumpre a moratória, mas, tal como a Islândia, caça baleias para "pesquisa científica", apesar da grande oposição dos ecologistas, enquanto a Noruega decidiu pura e simplesmente ignorar a proibiçao.
No total, estes três países caçam cerca de duas mil baleias por ano.
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