O ministro do Esporte, Orlando Silva, fez esta semana (25/08) sua primeira avaliação da participação brasileira nos Jogos Olímpicos de Beijing, durante o 1º Seminário Nacional da Lei de Incentivo ao Esporte. Para ele, o desempenho dos atletas brasileiros foi bom. Na delegação recorde de 277 atletas não vai competir quem quer, mas só quem se qualificou para tanto. Isso significa que nós tivemos mais atletas classificados para disputar os Jogos. O fato de termos 132 mulheres, que é um número recorde de participação feminina, é algo muito importante. Sem contar que disputar 32 modalidades é uma conquista fantástica, porque eu sou daqueles que não acredita na monocultura do esporte.
Além disso, o ministro afirmou que as olimpíadas de Pequim 2008 tiveram peculiaridades. Eu creio que alcançar 15 medalhas, numa olimpíada que foi marcada pela pulverização da distribuição de medalhas e por uma presença chinesa avassaladora, foi um bom desempenho da delegação. Isso porque não podemos medir o desempenho só pelas medalhas, mas também pela evolução técnica. Orlando Silva frisou que o Brasil dobrou a presença em finais olímpicas. Nos classificamos para 38 finais. O que mostra que estamos no caminho certo, disse.
O ministro disse ainda que o Brasil tem de estabelecer metas para as próximas olimpíadas e investir na infra-estrutura esportiva no Brasil. Para melhorar é preciso valorizar o planejamento. Nós temos que estabelecer metas muito claras para que a sociedade saiba aonde queremos chegar e com isso possa aprovar ou não os objetivos estabelecidos e mensurar os resultados. Além disso, temos que mostrar eficiência no uso de recursos públicos, explicou.
Para Orlando Silva, a inclusão social por meio do esporte é outro aspecto importante na melhoria de nossos resultados olímpicos. Primeiro nós temos que nos preocupar com o esporte como direito das pessoas, porque a formação de campeões é conseqüência dos campeões de vida. Por isso, o esporte é uma oportunidade.
Fonte: Ministério do Esporte
Brasil
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