A Ucrânia é um estreante da passagem aos oitavos de final e uma das equipas que lutam mais para chegarem à final.
Dos sete países que já conquistaram o Mundial, apenas seis delas estão presentes nos quartos de final. Faltando apenas o Uruguai, que nem sequer se qualificou, ficando de fora do apuramento na zona sul-americana, em detrimento do Equador e do Paraguai.
Ucrânia é dos "outsiders". Nas oito melhores da Alemanha 2006 estão o Brasil, pentacampeão, Argentina, bicampeã, Alemanha e Itália, tricampiãs, Inglaterra, ganhou em 76, e França, vencedora em 98.
Ucrânia superou as melhores expectativas, está onde nunca sonhou no seu primeiro Mundial.
A imprensa ucraniana rasgou elogios à seleção do país, que "fez história" ao classificar-se às quartas-de-final em sua primeira Copa após derrotar a Suiça nos penaltis.
Os veículos também destacaram o trabalho "extraordinário" do goleiro Shovkovsky, que fez várias defesas ao longo do jogo e ainda pegou duas cobranças na disputa das penalidades máximas.
"Entramos na batalha e vencemos"; "Shovkovsky acabou com os suíços"; "Agora, a Itália", são algumas das manchetes sobre o jogo, que acabou vitória dos ucranianos por 3 a 0 nos pênaltis, após um empate sem gols no tempo regulamentar e na prorrogação.
Contra a Suíça, a Ucrânia "mostrou seu melhor jogo, com um futebol de classe e agressivo", ressaltou a agência "Football.ua". Segundo o site, a vitória da equipe comandada pelo técnico Oleg Blokhin teve especial mérito devido à ausência de vários jogadores importantes, principalmente na defesa.
"Estamos nas quartas, e isso diz tudo", afirmou o site "wc2006.sport.com.ua". Todos os comentários destacam o trabalho de Shovkovsky, que esteve mais de dois meses sem jogar por causa de uma lesão e se tornou o herói da seleção.
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