Fevereiro é mês de aniversario do Pátria Latina, que completa agora em 2015. 13 anos de fundado.
Somos uma publicação eletrônica com temas cada vez mais da atualidade, e que carrega em suas edições diárias o jornalismo crítico de postura marcante frente à globalização, independente ao poder econômico e de profunda identidade com os anseios da sociedade civil. Disponível na web emwww.patrialatina.com.br publica temas de impacto político e cultural.
Tudo começou em outubro de 2001 durante um encontro latino americano e caribenho de periodistas, realizado no Palácio das Convenções em Havana onde quatrocentos e tantos jornalistas de todo o continente discutiam os assuntos diversos da AL e diariamente, lá estava o Comandante Fidel Castro que marcou presença durante todo o evento que se seguiu por quatro dias.
Bloqueio dos EUA contra Cuba, a economia e a politica no continente, sendo a criação da ALCA o assunto mais discutido, assim como os prejuízos que o bloqueio causava a economia cubana, com consequências drásticas para o povo.
Dias antes eu tinha entregue a Fidel um exemplar do Noticias da Bahia de setembro de 2001, em que relatava o ataque às torres gêmeas em Nova Yorque e a manchete era “TERRORISMO FORA DE CASA, PROVOCA TERRORISMO EM CASA” de um artigo escrito pelo Hélio Fernandes da Tribuna da Imprensa no Rio de Janeiro.
Fidel pacientemente sentado na mesa com alguns convidados folheou o jornal e como eu estava logo na primeira fila, disparei cliques e mais cliques e quando terminou os trabalhos do dia, pegou o jornal e levou.
Dia seguinte, lá estava novamente o comandante e nas rodas de papos com jornalistas, sugere que se criem publicações na América Latina para defender o continente das investidas norte-americana com a implantação da ALCA, e que tentasse mostrar o que tem de bom no continente, como sua cultura, sua historia, seu turismo e etc, etc.
Com o eu já tinha experiência em jornal impresso, de cara consultei alguns amigos que lá estavam se escreveriam para o um jornal dentro daquilo que lá estávamos discutindo e de todos tive resposta positivas.
O nome estava entre Pátria Grande, Latino América e Pátria Latina.
Chegando ao Brasil consultei alguns amigos, entre eles, Chico Vasconcelos e Beto Almeida e lhes disse que dos três nomes teria gostado mais do Pátria Latina.
Eles também.
Em janeiro surgiu o primeiro numero e nele em um artigo escrito por Beto Almeida, “Comunicação e cultura versus tirania do mercado” em que numa analise profunda, falava da necessidade da criação de um canal de TV latino americano que fizesse cobertura diária em todo o continente e dai surgiu a ideia da Telesur.
Primeiro numero de Pátria Latina imprenso, foi sucesso total.
Com tiragem inicial de 10 mil exemplares, chegando nas edições seguintes a imprimir 72 mil e distribuídos em todo o território nacional gratuitamente.
A edição impressa durou ate o numero 30 quando por questões financeiras, não dava mais para continuar com a edição imprensa.
Depois de alguns meses, migramos para a internet mantendo os mesmo colaboradores e hoje alcançamos a media mensal de 2.800 milhões e oitocentos mil a três milhões de acessos.
Contamos com a colaboração de algumas agencias internacional, como Prensa Latina (que esta conosco desde o inicio), Hispan TV, Sana, portais como o espanhol Rebelion, os portugueses, Resistir e Diário da Liberdade, o Pravda Ru (antigo Pravda de Moscou) a Gazeta Russa (de quem somos parceiros diários) e essa parceria se estende aos principais jornais do mundo, como New York Times, Washington Post, Le Figaro (França) La Republica (Itália) El Pais (Espanha) o japonês The Yomiuri Shimbun que é um jornal de alta qualidade com uma circulação diária de 13,5 milhões (edições de manhã e noite combinadas) e mais dezenas de jornais importantes em todo mundo.
Aqui no Brasil, Carta Maior, Blog do Miro, Portal do Vermelho, Carta Capital, Correio da Cidadania, Le Monde Diplomatique, Rede Castor, Vila Vudu, que nos brinda diariamente com traduções de textos de vários articulistas internacionais e um batalhão de colaboradores, nos alimentam diariamente com textos e artigos diversos de Jornalista como Pepe Escobar que escreve diariamente para o Ásia Times,...
Com a Castorphoto, que é uma rede independente e tem perto de 41.000 correspondentes no Brasil e no exterior e que estão divididos em 28 operadores/repetidores e 232 distribuidores.
Na nossa equipe de colaboradores, figuram nomes como Eduardo Galeano, Noam Chomsky, James Petras, Pepe Escobar, John Pilger, Georges Boudokan, Anna Mallm, Timothy Bancroft-Hinchey, Emir Sader, Frei Beto, Mário Augusto Jakobskind, Sergio Caldieri, Cesar Fonseca, Altamiro Borges, Beto Almeida, Laurindo Lalo Leal Filho, Fidel Castro, Mauro Santayana, Ignácio Ramonet, Júlio Escalona, Manuel Montanez, Reinaldo Iturriza, Adriano Benayon, Gloria Gaitan, José Bessa Freire e tantos outros.
Dois bravos companheiros colaboradores que deixaram saudades: Bautista Vidal e Fausto Wolf, que não estão, mas entre nos, mas jamais serão esquecidos pelas contribuições e orientações que deram ao Pátria Latina, durante o tempo em que estiveram entre nos.
Valter Xéu, Jornalista, diretor e editor de Pátria Latina
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