Oficialmente a partir de sexta-feira ( 22) vai ser possível a interrupção voluntária de gravidez. O prazo para regulamentação da Lei termina dia 21 de Junho, 60 dias após a publicação, noticia TVI. No entanto, dos 40 hospitais com serviço de obstetrícia, apenas 14 pediram autorização para encomendar a pílula abortiva.
A questão técnica também parece complicada, já que muitas unidades hospitalares ainda estão à espera dos aparelhos para realizar o aborto cirúrgico.
O presidente do Colégio de Obstetrícia da Ordem dos Médicos, Luís Graça, diz que «os hospitais não estão preparados para começar no dia 22». Luís Graça refere ainda que nenhum hospital no País à exepção da Maternidade Alfredo da Costa, terá capacidade de responder às solicitações.
De acordo com o «Diário de Notícias», a falta de recursos, humanos e técnicos, não está a acompanhar o ritmo de aprovação e de regulamentação da Lei.
Em três meses, não houve tempo para resolver vários problemas. O Infarmed ainda não autorizou a importação da pílula abortiva e as máquinas para fazer aspirações do feto ainda não chegaram a Portugal.
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