O corpo de Madeleine McCann está a 15 quilómetros do compléxo turístico The Ocean Club, de onde desapareceu no Algarve no dia 3 de maio. A informação chegou na segunda-feira ao jornal holandês "De Telegraaf" através de uma carta anónima. O Jornal comunicou ontem (13) à noite que a mensagem tem as mapas que indicam o lugar onde está enterrada a menina.
Nota-se que o remetente da carta, selada esta semana, é "muito provavelmente" o mesmo que no ano passado enviou ao jornal uma nota sobre o local onde estavam as meninas belgas Stacy e Nathalie, de 7 e 10 anos, respectivamente, cujos corpos foram encontrados debaixo de uma ponte em Liège, na Bélgica.
Fontes do jornal holandês disseram à Efe que estão levando a carta a sério, já que receberam uma semelhante no ano passado sobre as meninas belgas que era verdadeira.
O jornal, que já enviou a carta à Polícia de Amsterdã, explicou que o envelope recebido continha dois fólios com mapas impressos da região do Algarve, nos quais, em um determinado ponto marcado com uma cruz e duas interrogações, está escrito à mão "Possível lugar de Madeleine".
Segundo o mapa, Madeleine estaria enterrada na zona de Odiáxere, concelho de Lagos, num local deserto, afastado seis a sete metros da estrada para Norte, debaixo de ramos de árvores e pedras. A Polícia Judiciária portuguesa já recebeu uma cópia dos mapas enviada pela polícia holandesa, escreve Correio da Manhã.
A carta estava escrita em "bom holandês", disse o redator do jornal, Wim Hoogland, afirmando não ter visto de onde era o selo.
A polícia holandesa está em busca do remetente, afirmou Vrooland, acrescentando que não tinha outros detalhes. "Fizemos investigações para tentar esclarecer quem enviou a carta", limitou-se a dizer.
Em Portugal, segundo Correio da Manhã ontem uma dezena de inspectores, que se deslocava em tr к s viaturas, realizou ao início da noite de ontem um reconhecimento do terreno, no sentido de identificar o local indicado na carta anónima. Segundo Olegário de Sousa, porta-voz da PJ, o mapa é um pouco vago, pelo que não é fácil descobrir o sítio onde alegadamente estará o corpo.
Se não houver desenvolvimentos durante a noite, as investigações no terreno poderão ser reforçadas durante o dia de hoje. Fonte da GNR garantiu ao final da tarde de ontem que ainda náo haviam sido requisitados cães de busca.
Segundo declarou а Lusa Coen Springelkamp, um dos jornalistas holandeses, o local é de acesso muito difícil, com vegetação rasteira, pedras e inúmeros esconderijos, adiantando que são necessárias muitas pessoas para realizar as buscas.
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