A Polícia Judiciária (PJ) inquiriu ontem em Portimão o cidadão inglês, Robert Murat, residente no Algarve apontado como possível suspeito no caso Madeleine, de acordo com o Diário de Notícias.
Além de Murat, 32 anos, um outro casal, um português e uma alemã, alegadamente funcionários do inglês, também foram inquiridos.
Os três saíram em liberdade depois de várias horas de interrogatório.
Nos primeiros dias após o desaparecimento de Madeleine, Murat trabalhou como tradutor para a polícia portuguesa. Servia de ligação entre a imprensa britânica, a administração do condomínio e a televisão britânica Sky News.Segundo AFP tem uma filha de quatro anos, a mesma idade de Madeleine e que é parecida com a menina desaparecida. A imprensa avançou ontem que a criança se chama também Madeleine e podia viver em Norfolk, no Reino Unido, com a mãe, de quem Murat se estaria a divorciar.
As autoridades portuguesas deram busca nesta segunda-feira no chalé da família Murat, e chegaram até mesmo a esvaziar a piscina, em busca de pistas sobre o paradeiro da menina.
Durante o dia de ontem, cresceu a convicção entre a polícia de investigação criminal de que já teria Murat como um suspeito para o rapto da menina inglesa há 12 dias, mas ele não foi detido.
"Nenhuma pessoa foi detida até o momento" em relação a este caso, confirmou uma fonte policial à agência Lusa.
Segundo DN, a polícia acredita que "aparentemente" a criança está viva e ainda se encontra no Algarve.
Todo o cuidado agora é pouco nas minuciosas buscas que continuam a ser levadas a efeito, nomeadamente em apartamentos, vivendas e moradias isoladas, designadamente nas zonas de Lagos, Vila do Bispo e Aljezur.
A PJ age com as máximas precauções, discrição e com manobras de diversão à mistura de forma a desviar as atenções das dezenas de jornalistas, nacionais e estrangeiros, que acompanham este caso. Tudo isso para o indivíduo "não fazer mal à miúda", disse a fonte da PJ.
Os investigadores continuam ainda a fazer peritagens a uma carrinha VW verde (importada há anos da Alemanha) e um carro de marca "Hyunday", que estavam junto à casa e até ostentavam na janelas fotos da menina desaparecida, apelando à recompensa a quem a localizar.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter