Madeleine McCann: Em poucas palavras

Apresentamos umas fotografias da Madeleine McCann para que qualquer pessoa que viu esta menina britânica, possa contactar as autoridades. Atenção ao olho direito dela, tem uma marca que o distingue.

Não vamos entrar em histerismos, nem no fofoquice que tem acompanhado este caso, com a blogoesfera já a providenciar “notícias” e com equipas de televisão britânicas a entrevistarem pessoas que ouviram dizer que… como se fossem fontes seguras.

Em poucas palavras, a Polícia Judiciária portuguesa é das melhores formações deste género na Europa, senão no mundo; a polícia portuguesa tem o hábito de não se envolver em bisbilhotices, mas sim na ciência da investigação, respeitando os factos como segredo de justiça, e bem; em poucas palavras, as críticas levantadas contra a polícia portuguesa cheiram a jingoismo e nada têm a ver com o cerne da questão.

Procurar a criança.

Em poucas palavras, os pais da pequena Madeleine já sofreram o suficiente, se bem que sirva de lição para todos os pais do mundo – nunca se deixa crianças pequenas em casa sozinhos, nem que for por três minutos. Ou se tira férias de forma a poder estar juntos em família, ou deixar as crianças com os avós, ou então nem se tira férias. Porém rotulá-los de criminosos por negligência, como alguns estão a fazer, é uma tamanha falta de sensibilidade…o que querem fazer mais a este casal?

Em poucas palavras, nada ajuda o clima de boatos e histerismo que tem acompanhado este caso, na média, principalmente britânica. Comparem com o comportamento da população portuguesa e inglesa no Algarve que silenciosa e anonimamente têm procurado a Madeleine dia e noite, sem fanfarras e sem grandes comentários.

Em poucas palavras, para quem esteja por trás deste crime, tirar uma menina de três anos da família enquanto dormia, uma ser indefesa…está errado em qualquer código de comportamento em qualquer país, em qualquer parte do mundo. Tenha dó, tenha respeito por si próprio e pelo menos pela primeira vez na vida, faça algo de que possa orgulhar-se: entregue a menina num lugar seguro.

Em poucas palavras, com cada dia que passa em que o corpo da menina não tenha sido encontrado (seria provavelmente num raio perto da casa de onde foi tirada), alimentam-se as esperanças que ela possa estar viva, mas cada vez menos provável fica que esteja em Portugal.

Na impossibilidade de embarcar esta criança num avião, devido à pressão da procura internacional, mais provável seria uma quinta ou qualquer lugar com pouco movimento no lado espanhol da fronteira. O raptor não deveria arriscar-se muito em mover a criança pelo menos nos primeiros dias, e por isso seria de postular a região da Andaluzia o paradeiro da menina e do raptor.

Mas são meras especulações. Pode ser raptor, pode ser raptora. A menina poderá ter sido esforçada a embarcar num iate e estar em Marrocos. Por isso qualquer pista falsa é perigosa porque tira a atenção das equipas profissionais que pertencem aos agentes da polícia, que são treinados a fazer seu trabalho.

Há que ter fé em Deus e nas forças policiais…e nunca deixar as crianças sozinhas. Da nossa parte, nossas orações para a Madeleine e sua família.

Cristina GARCIA

PRAVDA.Ru

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey