Os observadores irão fiscalizar as eleições presidenciais de 30 de Julho próximo. A comissão Eleitoral Nacional prevê que as eleições do próximo fim-de-semana, serão fiscalizadas por 50 observadores internacionais.
Dos cinquenta observadores internacionais previstos para fiscalizarem as eleições presidenciais de 30 de Julho, 14 provenientes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa já se encontram no país.
Para além da CPLP o convite foi feito a quase todos os países com os quais S. Tomé e Príncipe tem relações diplomáticas, assim como algumas organizações internacionais com as quais a Comissão Eleitoral Nacional tem relações.
Tudo como forma de assegurar que as eleições sejam justas, livres e transparentes. «Porque se formos nós a dizermos no final das eleições que não foram livres e transparentes, seria um pouco suspeito», salientou Alberto Pereira., membro da CEN.
Observadores que irão fiscalizar todas as assembleias de voto para posteriormente, através de um relatório, dizerem se houve fraude ou não. Se as pessoas não foram coagidas para votarem, se não houve fraude, se forem realmente transparentes, se todos os candidatos foram tratados da mesma maneira, entre outros.
Na véspera das eleições, quando já estiverem todos no país, será feita a distribuição dos observadores a todos os distritos do país, incluindo a região do Príncipe, de modo a cobrirem todo o território nacional.
A Comissão Eleitoral Nacional, embora com algumas dificuldades, tem feito todo o possível para que os observadores internacionais encontrem todas as condições que necessitam para trabalharem da melhor forma possível.
Horas depois da chegada, os observadores internacionais tiveram um encontro com os embaixadores da CPLP acreditados no país. O encontro visava inteirar-se melhor sobre a actual situação política, económica e social do arquipélago. O representante dos observadores da CPLP considera de importante este primeiro contacto para o bom funcionamento do processo de observação eleitoral.
Suahills Dendê
STP
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