Em entrevista à agência russa Interfax, Luiz Inácio Lula da Silva assinalou que a agenda do encontro do G8 traz, entre outros, uns temas em que o Brasil poderia contribuir. São a segurança energética, o ensino e a batalha contra as doenças infeciosas.
O presidente brasileiro espera que na próxima cúpula do G8 ele possa trocar com seus colegas as experiências acumuladas pelo seu país no setor energético e no combate às doenças mais perigosas.
Lembrou que na esfera energética o Brasil utiliza com sucesso umas fontes alternativas: o etanol e o biodiesel.
Quanto à saúde pública, queremos compatrilhas as experiências acumuladas na implementação do programa nacional contra a AIDS. Estamos coordenando os esforços com a França e o Chile, nossos parceiros, mediante um imposto especial lançado sobre as passagens aéreas disse o dirigente brasileiro que agradeceu ao presidente Vladimir Putin o convite para participar da cúpula do G8 em São Petersburgo.
"O Brasil vê positivamente o desejo da Rússia para participar das obras do gasoduto Venezuela-Brasil-Argentina, por causa da grande experiência das empresas russas nesse campo" declarou o presidente brasileiro.
Ele assinalou que seria igualmente estratégica a eventual parceria dos dois países na construção de aviões tipo EMBRAER e na realização de projetos nas construções automobilísticas, nas áreas de combustíveis renováveis, telecomunicações, sondagem da Terra e no setor técnico-militar.
O presidente brasileiro sublinhou que a cooperação brasileiro-russa, já diversificada, continua crescendo. Acentuou o significado científico e simbólico especial do vôo realizado pelo astronauta brasileiro Marcos Pontes para a Estação Espacial Internacional a bordo da cápsula russa Soiuz.
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