Os Jogos Olímpicos de Beijing contaram com um espaço 100% brasileiro durante todo o período do evento. A Casa Brasil, que ocupou uma área de 1.000 m² do Jianguo Garden Hotel, cumpriu o papel de divulgar o País para o mundo como destino turístico internacional competitivo ao longo de 20 dias (de 4 a 24/8). Em uma parceria do governo federal com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), também foi palco de promoção das áreas de comércio e serviços e da candidatura do Rio de Janeiro aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
Para a presidente da Embratur, Jeanine Pires, a parceria desenvolvida por diversas áreas do governo com o COB desempenhou papel importante para mostrar o esforço conjunto do País pela candidatura do Rio como sede das Olimpíadas de 2016. Ao mesmo tempo, o Brasil, sua diversidade natural, cultural e econômica tiveram uma oportunidade única de serem divulgadas em Pequim, quando todos os holofotes do mundo estavam voltados para os Jogos, avalia Jeanine.
Com cenografia assinada por Abel Gomes, o salão principal, onde houve a maior concentração de pessoas, reproduziu a calçada de Copacabana. O mesmo ambiente contou com um típico boteco carioca. Para completar, equipamentos multimídia foram instalados em todas as áreas da Casa para que as imagens do Brasil encantassem os visitantes.
Diversas autoridades e atletas visitaram o local, entre eles, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; os ministros do Turismo, Luiz Barreto, do Esporte, Orlando Silva, e de Relações Institucionais, José Múcio; a presidente da Embratur, Jeanine Pires, e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Atletas consagrados, como Pelé, e medalhistas nas Olimpíadas como a saltadora brasileira que ganhou a medalha de ouro no salto em distância feminino, Maurren Maggi, também marcaram presença na Casa Brasil.
O lugar foi palco de diversos encontros de negócios, seminários e eventos culturais para empresários, autoridades e jornalistas estrangeiros, além de local de exposição de produtos e serviços brasileiros com o objetivo de apresentar os segmentos de forte potencial exportador para a China. A Embratur realizou diferentes ações para públicos específicos. Os profissionais de turismo e imprensa especializada puderam conhecer mais sobre o País em quatro edições do seminário Descubra o Brasil. Ao todo, reuniram mais de 230 pessoas entre operadores de turismo, agentes de viagem, organizadores de eventos, representantes de companhias aéreas e da imprensa internacional.
Turismo chinês Em novembro de 2004, Brasil e China assinaram o Memorando de Entendimento que inaugurou o intercâmbio turístico entre os países rendendo ao Brasil o ADS (Status de Destino Aprovado). Atualmente, 52 agências de viagens brasileiras são credenciadas para trabalhar o mercado chinês. O acerto dessa iniciativa pode ser conferido no aumento do fluxo de turistas chineses para o País: mais que dobrou o número de visitantes de 2005 (18.017) para 2007 (23.490). O Escritório de Promoção Turística do Mercosul no Japão, do Ministério do Turismo, é responsável por ações de divulgação do turismo verde-amarelo no continente asiático.
O mercado de turismo emissivo chinês tem se caracterizado por apresentar um intenso crescimento nos últimos anos. O número de turistas saltou de nove milhões, em 1999, para 34,5 milhões em 2006, segundo dados da OMT (Organização Mundial do Turismo). Ainda de acordo com a OMT, a expectativa é que a China se torne o quarto país emissor de turistas em 2020, ficando atrás apenas de Alemanha, Japão e EUA.
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