Segundo analistas, o euro deu continuidade ao movimento de alta para níveis recorde frente ao dólar em Nova York, pressionado pelos fracos dados do mercado de mão-de-obra e repetição do depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, ao Congresso americano, informações da Agencia Estado.
O depoimento do presidente do Fed ao Comitê de Bancos do Senado foi em grande medida igual ao do dia anterior diante do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara. Ele não ofereceu alívio para os temores de recessão e deu suporte para as expectativas do mercado para um corte de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros no próximo encontro do banco central, em março, o que aumentará o diferencial de juro entre os EUA e a zona do euro, fator de pressão de baixa sobre a cotação do dólar.
Durante as transações em Nova York, o euro atingiu nova máxima histórica de US$ 1,5231. A moeda norte-americana também caiu para novas mínimas recorde contra a moeda suíça para 1,0485 francos suíços e se aproximou do menor nível em quase três anos frente ao iene, recuando para 105,07 ienes. No fim da tarde, o euro estava em US$ 1,5218, de US$ 1,5135 ontem.
Em relação ao real, o euro vale R$ 2,539. O dólar, na taxa de câmbio no Brasil, terminou o dia a R$ 1,669. As informações são da Dow Jones.
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