O diretor-gerente do Fondo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo de Rato , disse ontem (26) que a crise de liquidez influirá no caso da Rússia de maneira limitada e insignificante. Porém , Rato, que está de visita em Moscou, chamou a atenção sobre a necessidade de potenciar em futuro próximo o desenvolvimento dos setores não extractivos na economia russa.
Segundo sua opinão, Moscou deve diversificar a economia para deixar ser só um fornecedor de matárias primas , prosseguir o caminho de ingresso à Organização Mundial de Comércio e concentrar seus esforços na política monetária e de crédito.
Rato alertou, por outra parte, que os bancos russos e o sistema financeiro nacional, em geral, poderiam enfrentar-se a sérias dificuldades de financiamento externo perante um virtual déficit de liquidez.
Destacou as boas perspectivas do desenvolvimento da economia russa , capaz de manter os elevados ritmos de crescimento, registrados entre 2005 e 2007. Rato afirmou, que a atual turbulência nos mercados financeiros é "séria" e vai levar algum tempo para ser resolvida.
O diretor do FMI prognosticou que a crise de liquidez nos mercados internacionais continuará em 2008, sobre tudo nos indicadores de crescimento.
Rato deve deixar o cargo nas proximidades. A Rússia anunciou que não apoiaria o candidato proposto pela União Europeia (UE), o francês Dominique Strauss-Kahn, e propôs como alternativa o ex-primeiro-ministro da República Checa Josef Tosovsky.
Por Lyuba Lulko
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