Dez em Doha: os relevos longos despedem ao Mundial de Atletismo

Dez em Doha: os relevos longos despedem ao Mundial de Atletismo

 Por Raúl Alejandro Do Pino Salfrán Doha, 6 out (Prensa Latina) Com os relevos 4x400 metros em ambos sexos, o Mundial de Atletismo Doha 2019 porá hoje o ponto final a seu intenso programa de 10 de jornadas e 49 eventos disputados desde o passado 27 de setembro.

Para além dos 'detalhes' extradeportivos que amenizaron o certamen, como o calor sofocante da cidade, a pouca afluencia de público ou o escândalo do treinador estadounidense Alberto Salazar, a qualidade competitiva do evento é um tema fora de discussão, devido ao grande número de recordes e marcas pessoais que se implantaram.


Na jornada do fechamento pudessem chegar outro punhado de bons registros, fundamentalmente na posta longa masculina, onde será muito difícil que Trinidad e Tobago repita seu ouro de Londres 2017 em frente ao favoritismo do cuarteto de Estados Unidos.


Jamaica, líder de América Latina e o Caraíbas com três títulos, pudesse somar outra medalha, e também não deve ser perdido de vista o que pudesse conseguir a equipe de Colômbia.


Entre as damas parece que também terá um novo duelo entre norte-americanas e jamaicanas pelo mais alto do podio, enquanto Reino Unido e Polônia pudessem ser pendurado uma presea.


O mais significativo desta carreira será ver se a legendaria Allyson Felix, como parte da cuarteta estadounidense, consegue se cingir sua duodécima coroa em campeonatos do mundo, ou ao menos somar sua medalha 18 nestas lides.


Prévio à celebração dos relevos, outras cinco finais terão lugar no Khalifa International Stadium, dois no campo e três na pista.


Ante a surpreendente não classificação à final da multicampeona Brittney Reese, de Estados Unidos, o salto de longitude feminino estreará uma nova rainha, a qual pudesse sair entre a alemã Malaika Mihambo e a nigeriana Esse Brume.


Assim mesmo, Alemanha conta com as principais chances de triunfar na jabalina masculina por intermediário de Johannes Vetter, quem realizou o disparo mais longo da rodada preliminar para deixar claras suas intenções.

Enquanto decorrem as finais da longitude feminina e a jabalina entre os homens, o óvalo do estádio acolherá as definições dos mil 500 e 10 mil metros, em ambos casos masculinos, dantes de dar passo aos 100 metros com vallas entre as mulheres.


A ausência da titular defensora australiana Sally Pearson, deixa via livre para uma batalha entre recordista mundial estadounidense Kendra Harrison e seu connacional Danielle Williams, quem comanda a temporada e levou-se o sucesso em une-a do Diamante.


Conquanto a delegação de Estados Unidos ontem à noite já superou sua colheita dourada de faz dois anos na capital britânica e chegou a 11 ouros, hoje pudesse ampliar esse botim com, ao menos, par de metais áureos mais.


No entanto, Latinoamérica e o Caraíbas estará atenta ao que possa fazer Jamaica nos relevos e nas vallas curtas em pos de somar seu quarto cetro e escalar ao segundo lugar do medallero.


mem/rps/cc

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Timothy Bancroft-Hinchey