A Experiência dos Atletas Portugueses nos Jogos Olímpicos

A Experiência dos Atletas Portugueses nos Jogos Olímpicos

Lisboa, 19 de agosto - São testemunhos que revelam o viver de uma experiência única. Seja perto dos locais das provas olímpicas ou durante um passeio entre competições, os atletas portugueses nos Jogos Olímpicos do Brasil têm partilhado momentos e fotografias nas redes sociais.

Do ténis à ginástica, atletas partilham fotografias nas redes sociais

 

Construído para os Jogos Rio 2016, o Centro Olímpico de Tênis conta com 16 cortes e tem capacidade para receber quase 20 mil espectadores. Depois dos Jogos, o espaço será reduzido para a arena principal (de 10 mil lugares) e mais oito cortes, com a possibilidade de montagem de arquibancadas temporárias. O local será utilizado por atletas de alto rendimento e por alunos de escolinhas de ténis de projetos sociais, além de receber torneios internacionais e outros eventos. O Centro Olímpico será um dos principais legados desportivos dos Jogos.

Jardim Botânico

Fundado em 1808 por Dom João VI, o Jardim Botânico é um importante ponto turístico do Rio de Janeiro, amplamente visitado por investigadores que estudam as centenas de espécies que o habitam. Com área total de 137 hectares, sendo 54 de área cultivada, o Jardim Botânico alberga coleções raras de bromélias e orquídeas, além de árvores centenárias e plantas exóticas.

O jardim também tem um importante património histórico e cultural, com obras do início do século XVI. Entre os monumentos destacam-se as estátuas de Eco e Narciso de mestre Valentim, o Portal da Academia de Belas Artes, projetado por Grandjean de Montigny, e o Jardim Japonês, criado em 1935 a partir da doação de 65 espécies de plantas típicas do Japão. O Museu do Meio Ambiente e o Espaço Tom Jobim, palcos de espectáculos, exposições e eventos culturais importantes da cidade, também fazem parte das atrações do Jardim Botânico.

Estádio Olímpico/Engenhão

Palco do atletismo e de algumas partidas de futebol nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão) foi remodelado para receber os dois eventos, através de um investimento de R$ 52 milhões. Com a instalação de arquibancadas temporárias nos setores Norte e Sul, o estádio aumentou sua capacidade de público de 45 mil para 60 mil espectadores. Na área de competição, a pista principal e a de aquecimento foram substituídas.

Praça Mauá

A Praça Mauá marca o início da Avenida Rio Branco e também da Região Portuária. A partir de 1910, com a inauguração do Porto do Rio, foi um importante ponto de recepção dos navios que traziam mercadorias e turistas à cidade. À volta da praça há importantes construções, como o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu do Amanhã, além do edifício A Noite, primeiro arranha-céu da cidade, construído em 1930. No centro da praça está a estátua do Barão de Mauá, Irineu Evangelista de Souza, grande empresário do tempo do Império.

Pão de Açúcar

Partindo da Praia Vermelha, os visitantes viajam no primeiro teleférico que os leva ao morro da Urca, e de lá apanham um segundo teleférico até o topo do morro do Pão de Açúcar, que fica a 396 metros do nível do mar. Há várias histórias que justificam o nome desse ponto turístico; a mais popular conta que durante os séculos XVI e XVIII, no auge da produção de cana de açúcar, os produtores armazenavam os blocos de açúcar em formas para serem exportados, e a semelhança do objeto com o morro do Pão do Açúcar deu origem ao nome. Inaugurado em 1912, o Bondinho do Pão de Açúcar foi o primeiro teleférico do Brasil e terceiro no mundo, ligando o Morro da Urca ao Morro do Pão de Açúcar. Desde então, mais de 40 milhões de pessoas já utilizaram os bondinhos.

Escadaria Selarón

Em 1990, o artista plástico Jorge Selarón iniciou o trabalho nesta escadaria, com diversos azulejos de várias partes do Brasil e do mundo. Toda colorida, a escadaria tornou-se um dos postais do Rio de Janeiro. Já foi cenário de clipes de U2 e Snoop Dogg, além de ser um local escolhido por cariocas e milhares de visitantes da cidade para fotografias. Situada entre a rua Joaquim Silva, na Lapa, e a rua Pinto Martins, no bairro de Santa Teresa, a escadaria fica a apenas cinco minutos dos Arcos da Lapa.

Pedra da Gávea

A Pedra da Gávea é o maior bloco de pedra à beira-mar do mundo. Com 844m de altura tem o título irrefutável de trilho mais difícil da cidade, com um percurso mínimo de 3 horas (subida). Requer muita atenção, condicionamento físico e, preferencialmente, o apoio de um guia experiente no longo e pesado trajeto. O trecho mais difícil é conhecido como Carrasqueira, um paredão de 30m de altura, quase reto, que requer o uso das mãos para continuar. Mas no final o esforço tem uma recompensa: sem dúvida alguma, uma das vistas mais fantásticas e arrebatadoras da cidade do Rio. Chega a ser indescritível! Do cume, estende-se uma vista panorâmica de toda a orla da Zona Sul e também da Zona Oeste, além das montanhas que descem da Floresta da Tijuca. O acesso é feito pela Estrada do Sorimã.

Morro Dois Irmãos

O Morro Dois Irmãos tem uma das vistas mais incríveis do Rio de Janeiro. Pode ser apreciado através de um trilho que começa na comunidade do Vidigal e termina no topo do "irmão maior". São 1,5km de percurso em 40 minutos de trechos íngremes e outros nem tanto. O caminho é considerado relativamente fácil e, ao chegar ao cume, é possível avistar toda a Zona Sul carioca, suas praias e caminhos desenhados em bairros. Para encontrar o trilho, é preciso seguir até o campo de futebol na Vila Olímpica do Vidigal, onde começa o trajeto. A melhor opção para chegar lá é através de um moto-táxi a partir da entrada da comunidade.

Cristo Redentor

É um dos pontos turísticos mais procurados do Rio de Janeiro. Situada no alto do morro do Corcovado, a estátua do Cristo Redentor é a maior e mais famosa escultura Art Déco do mundo. Começou a ser planeada em 1921 e foi desenvolvida pelo engenheiro Heitor da Silva Costa ao longo de cinco anos de trabalho, de 1926 à 1931, o ano de inauguração do monumento. O Cristo Redentor fica no Parque Nacional da Tijuca, a 710 metros do nível do mar, de onde se pode apreciar uma das mais belas vistas da cidade. Ao todo são 220 degraus que conduzem aos pés da famosa estátua, eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo numa votação organizada em 2007 pela instituição suíça New 7 Wonders Foundation. Para chegar ao monumento, há um agradável passeio de comboio que, durante vinte minutos, atravessa a Mata Atlântica até chegar ao topo do Corcovado. Para facilitar o acesso dos visitantes, foram construídos três elevadores panorâmicos e quatro escadas rolantes.

Dedo de Deus, Parque Nacional Serra dos Órgãos

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos é um dos melhores locais do país para a prática de desportos de montanha, como escalada, caminhada, rapel e outros, além de ter cascatas fantásticas. O Parque tem a maior rede de trilhos do Brasil: são mais de 130 km em todos os níveis de dificuldade: desde o trilho suspenso, acessível a cadeiras de rodas, até à pesada Travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas. Entre as escaladas destacam-se o Dedo de Deus e a Agulha do Diabo, escolhida uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo. Já o Dedo de Deus, conquistado em 1912, é considerado o marco inicial da escalada no Brasil e é símbolo do primeiro Centro Excursionista da América Latina (o CEB). A 1.692 metros de altitude, é um dos picos mais cobiçados. A caminhada é cansativa e as vias mais comuns de escalada são de 3º grau (Caminho Teixeira) ou 4º grau (Face Leste).

Fonte: LLORENTE & CUENCA

 


Author`s name
Timothy Bancroft-Hinchey