Handebol em Londres. Jéssica da Silva Quintino já em Blumenau

A jogadora mais nova das Olímpicas Brasileiras Londrinas 2012, Jéssica da Silva Quintino fez pouso no Aeroporto de Navegantes em Santa Catarina na segunda-feira 13 de Agosto e gravou reportagem com o Pravda no ônibus com destino a Blumenau. A terrinha do basquetebolista Thiago Splitter continua presenteando à camisa verde-amarela com destaques. Jéssica de 21 anos virou amiga do francês Luc Abalo nos Jogos Olímpicos sendo a única brasileira jogando ainda no Brasil no time Blumenau. Sexta em Londres 2012, acredita numa medalha no Rio de Janeiro 2016. Confira reportagem para ler e até o vídeo bem movimentado no ônibus.

 

PRAVDA: Como é o teu nome e o que faz aqui neste ônibus que vai de Navegantes para Blumenau?

 

JÉSSICA: Meu nome é Jéssica e sou atleta de handebol. Estou indo para casa de novo pois vim de Londres das Olimpíadas.

 

PRAVDA: Nos Jogos Olímpicos? Fala como foi essa experiência. Incrível né?

 

JÉSSICA: Meus primeiros Jogos Olímpicos. Uma experiência muito boa. Foi a melhor colocação do handebol feminino em Olimpíadas. Eu volto para casa muito feliz. Com gostinho de medalha que acho merecíamos mas muito feliz.

 

PRAVDA: Ficaram perto não é?Como foi a lugar na Série. Ficaram primeiras não é?

 

JÉSSICA: No primeiro lugar na chave e cruzamos com as atuais Bi-campeãs Olímpicas e perdemos nas Quartas de finais.

 

PRAVDA: Fora isso. O que você salienta dessa experiência? O que você gostou? A cerimônia de abertura?

 

JÉSSICA: Na Cerimônia de Abertura nós não fomos pois nos jogávamos dia seguinte. Mas a própria Vila Olímpica, pois está em uma cidade que só tem  atletas, todos os moradores são atletas. Isso é muito, muito legal. Tudo mundo almoçando juntos, jantando juntos. Foi demais, uma convivência muito legal.

 

PRAVDA: Entre aspas, você montou parceria boa com algum atleta? Com algum atleta homem, algum atleta mulher. Alguma amizade ficou daqui para frente?

 

JÉSSICA: Uma pessoa que eu conheci que é o meu ídolo é o Luc Abalo, jogador da França. É o melhor ponta direita do mundo, joga na mesma posição que eu. E eu conheci ele e ficou uma amizade muito legal.É muito bacana. Eu fiquei muito feliz de conhecer uma pessoa como ele.Ele é um super atleta. Ele é artista, ele pinta. Ele tem muito talento.

 

PRAVDA: Como foi o contato com ele? Em francês? Seu francês é bom?

 

JÉSSICA: Em espanhol.

 

PRAVDA: Em espanhol?

 

JÉSSICA: Eu entendo espanhol mas não consigo falar. Então algumas amigas  me davam um toque e a gente ia se comunicando.

 

PRAVDA: É a mais nova da turma brasileira?

 

JÉSSICA: Sou a mais nova do grupo, 21 anos e a mais velha tem 34.

 

PRAVDA: A grande maioria das brasileiras estão jogando fora da divisa brasileira né? No seu caso é a única que está aqui no Brasil?

 

JÉSSICA: A única que jogo no Brasil.

 

PRAVDA: Joga em qual time?

 

JÉSSICA: No Blumenau.

 

PRAVDA: Tem possibilidades a partir dessa experiência de sair fora Brasil?

 

JÉSSICA: Tem possibilidades. Acho que já está na hora de sair. É uma experiência a mais. Lá são ligas mais fortes, lá é o berço do handebol.  Eu acho que para evoluir para ficar lá entre as cabeças, lá é o lugar. Europa é o lugar para jogar handebol.

 

PRAVDA: Quais são os times das jogadoras brasileiras no mundo?

 

JÉSSICA: Tem jogadoras na França, na Áustria, na Rússia.

 

PRAVDA: Qual é o lugar que adoraria jogar?

 

JÉSSICA: Eu adoraria jogar na França. Dizem que é o melhor lugar para se adaptar, para sair pela primeira vez do Brasil.

 

PRAVDA: O que acho desse título francês no masculino? Foi justo perante a Suécia?

 

JÉSSICA: Foi. Acho que tem muito time, um time que joga muito há muito tempo  Já vem ganhando o Europeu.  São bi-campeões. Então acho que eles mereceram.

 

PRAVDA: Quase torcedora da França também né?

 

JÉSSICA: Sou. Torcedora da França.

 

PRAVDA: Fala tudo quanto quiseres divulgar no Pravda que a gente vai publicar, vai postar. Como foi essa experiência?

 

JÉSSICA: Foi demais. Tenho que agradecer a todo o povo brasileiro que nos acompanhou, que agora sabe o que é handebol, que acreditava na gente. Eu acho isso muito bacana. A gente vem sendo reconhecida. É muito legal. Eu queria agradecer todo, todo, todo mundo

 

PRAVDA: Agora a última. Acabei de chegar de Montevidéu. Estive com a seleção feminina Sub-18 uruguaia e elas estão viajando para o Mundial de Handebol de Montenegro. Qual é a valia do handebol de Montenegro? No feminino de jeito específico.

 

JÉSSICA: O handebol de Montenegro é muito bom também. A seleção é um time, jogam todas juntas em um time, em um clube, foram campeãs européias e agora foram para as Olimpíadas então esse entrosamento e isso é muito bom pro time.  A gente fica muito tempo longe jogando na seleção pois cada um mora em um país. Então fica mais complicado. Mas agora a gente está formando um grupo mais entrosado. Vem fazendo bastante intercâmbio e isso está nos ajudando a crescer e dar um passinho de cada vez. 2016 se Deus quiser a gente vai estar no pódio.

 

PRAVDA: Assim que virar medalha Dourada vai me dar mais uma reportagem? Jura?

 

JÉSSICA: Juro !!

 

PRAVDA: Parabéns pela experiência.

 

JÉSSICA: Obrigada.

O Pravda agradece o Dieter Heiss e Giselle Seibel da Merlot Fotografia pelo ajuda.

 

Daqui para frente alguns sites envolvidos com o artigo.

 

JORNAL PRAVDA

http://port.pravda.ru

SOTAQUE ESPORTIVO

http://sotaqueesportivo.blogspot.com

MERLOT FOTOGRAFIAS

www.merlotfotografias.com.br

GISELLE SEIBEL FOTOGRAFIAS

www.giselleseibel.com.br

Gustavo Espiñeira

Correspondente PRAVDA.ru

Blumenau -  Santa Catarina - Brasil

 

 


Author`s name
Timothy Bancroft-Hinchey