A cidade que encolheu

Por Marcelo de Oliveira Souza

A cidade de Salvador gradativamente vai perdendo os seus espaços públicos de lazer, deitada no berço da fama ela vai encolhendo.

As oportunidades de diversão soteropolitanas estão reduzidas, parques como o da Lagoa do Abaeté, a lagoa reduziu o tamanho; o parque de Pituaçu, muito bonito, mas não podemos dar a volta com segurança nesse belíssimo local; o Parque da Cidade, também inseguro, somente podemos ficar na frente, se resolvermos adentrar no local, podemos não voltar.

No último domingo, tamanha foi a surpresa de quem gosta de levar a família ao parque da Pituba; um show estava para começar, muita confusão, engarrafamentos e quem deu o "show" mesmo foram os "flanelinhas", que lotearam a área toda a tal ponto que o estacionamento local só ficou com uma entrada, pois quem queria sair do esparro, não conseguia, o local estava todo tomado, resultando em uma grande confusão com carros amontoados até a cavalaria da PM ficou sem ter onde passar, teve de tudo, menos algum preposto da famosa Transalvador.

Que a cidade de Salvador está totalmente entregue, todos sabem, que não temos direito a ter um parque seguro, não é novidade, mas não precisa exagerar!

*Marcelo de Oliveira Souza: Pseudônimo SOM, natural do Rio de Janeiro, Professor de Língua Portuguesa, formado na Universidade Católica do Salvador. Pós-graduado pela Faculdade Visconde de Cairu com convênio com a APLB/UNEB; Membro titular do Clube dos Escritores de Piracicaba; Organizador do Concurso Anual Poesias sem Fronteiras; participa de vários concursos de poesias, contos, sempre conseguindo colocações louváveis. Organizador do Concurso Literário Anual POESIAS SEM FRONTEIRAS.

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Timothy Bancroft-Hinchey