Um grupo de investigadores italianos e suíços anunciou esta sexta-feira ( 06) que está prestes a desvendar um segredo preservado pelo gelo há cinco mil anos. Empregamdo a moderna tecnologia de raios X para as cientistam confirmaram que o homem do gelo, Otzi uma múmia pré-histórica cujo corpo foi encontrado quase intacto por alpinistas, nos Alpes italianos, em 1991 morreu afinal da perfuração de uma artéria perto do ombro. No momento da morte, o homem do gelo tinha 45 anos, media 159 centímetros e não sofria de nenhuma doença grave.
Em 2003, Tom Loy, arqueólogo molecular da Universidade de Queensland, em Brisbane, Austrália, foi de propósito a Bolzano, no norte de Itália, para investigar este crime pré-histórico. Descobriu que Otzi tinha sido atingido pelas costas com uma seta e que tinha cortes nas mãos que evidenciavam que se tinha defendido numa luta bastante agressiva, que podia ter durado dois dias.
Agora, a equipa liderada por Frank Rühli, do Instituto de Anatomia da Universidade de Zurique, na Suíça, concluiu, através de técnicas inovadoras de tomografia computorizada, que houve uma lesão da artéria subclávia, por baixo da clavícula, que terá sido fatal. A equipa refere que, tendo em conta os vestígios do hematoma nos tecidos circundantes, Otzi terá sucumbido ao golpe em pouco tempo. O trabalho foi publicado na edição online da revista "Journal of Archaeological Science" e será também publicado na edição norte-americana e alemã da "National Geographic".
Otzi, o homem do gelo, é uma peça importante do puzzle da história do Neolítico superior. O seu estado de perfeita conservação por ter permanecido durante milhares de anos no gelo dos Alpes tem revelado pistas importantes sobre o modo como se alimentavam, como lutavam e viviam, e até que doenças tinham os homens seus contemporâneos.
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