Presidente Vladimir Putin declarou hoje depois da chacina no Metro de Moscovo que não precisa de confirmações directas culpa Aslan Maskhadov e seus seguidores terroristas tchechenos pelo ultraje de hoje, em que 39 pessoas morreram e 265 ficaram feridas.
As forças policiais russas estão a estudar imagens captadas por vídeo, de duas mulheres e um homem que tinham comportamento suspeito.
Vladimir Putin declarou que não vai negociar com terroristas e reiterou sua promessa que a Rússia irá destruir estes elementos.
As autoridades estão a estudar duas teorias: a dum ataque por uma bombista suicida e outra, que foi deixado um engenho explosivo a bordo do comboio por elementos que fugiram. A segunda teoria baseia-se no facto que os detritos não deixarem os rastos normais num ataque suicida.
A segunda carruagem do comboio explodiu com uma violência tremenda, deixando corpos nos carris antes de começar um incêndio feroz. Testemunhas oculares disseram que as cenas eram piores do que num filme de horror, com partes de corpos a jazer nos carris e no comboio.
Não é a primeira vez que elementos terroristas tchechenos perpetram ataques deste tipo em Moscovo. Em Setembro de 1999, duas explosões em prédios de apartamentos mataram cerca de 200 pessoas. Em Agosto de 2000, uma bomba numa passagem subterrânea para passageiros matou 11 pessoas. Em Outubro de 2002, houve o ataque contra o teatro onde estava a decorrer o Nord-Ost, resultando em 130 mortes.
Em Julho de 2003, morreram 14 pessoas num concerto em Moscovo e em Dezembro, uma bombista-suicida matou 5 pessoas perto da Praça Vermelha.
Moscovo está hoje em choque. As nove milhões de pessoas que utilizam o Metro todos os dias não sabem quando vai ser perpetrado o próximo ataque e ninguém percebe tais actos de violência.
Por quê?
Timofei BYELO PRAVDA.Ru
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter