A extradição do ex-general panamenho Manuel Antonio Noriega para a França, foi suspensa pelo um juiz americano até que se demonstre que o país outorgará ao acusado os direitos estabelecidos na Convenção de Genebra.
O juiz William Hoeveler ordenou conceder a moção apresentada pelos advogados de Noriega. Eles argumentaram que estava previsto que seu cliente seria libertado amanhã, três dias antes da data estabelecida para sua liberdade condicional, no dia 9 de setembro.
A defesa também pediu outro "habeas corpus", porque "existe uma razão substancial para crer que a França, ao contrário do que diz os EUA, não tem intenção de outorgar as proteções estabelecidas na Convenção de Genebra" e Noriega poderia ser tratado como "um criminoso comum" e não como prisioneiro de guerra.
Frank Rubino e Jon Mai, advogados de Noriega, disseram que impedir a extradição "é absolutamente necessário" para proteger seus direitos amparados pela convenção, de acordo com o documento apresentado a um tribunal de Miami (Flórida, EUA).
Hoeveler, que negou um pedido de "habeas corpus" a Noriega no dia 24 de agosto, pediu aos advogados que apresentem provas que demonstrem que a França não tem intenções de cumprir com suas obrigações sob a Convenção de Genebra.
"Devem ser apresentadas o mais tardar, amanhã", opinou o juiz.
O Governo americano deve apresentar suas provas no mesmo período.
Mai informou hoje à agência Efe, antes desta decisão de Hoeveler, que foram apresentados "os documentos esta manhã no tribunal para apelar da decisão do juiz
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