Para discutir estratégias de cooperação voltada à exportação, a Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais da Presidência da República realizou, dia 9 de novembro, o I Seminário sobre Coordenação Federativa para Promoção de Exportações.
A idéia central desenvolvida pelo ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, é que o esforço da promoção do Brasil no exterior não pode se limitar ao Governo Federal. A colaboração e a participação dos governos estaduais e do setor privado são fundamentais para que o País possa expandir sua presença no comércio internacional de forma equilibrada regionalmente.
A visão de uma nova relação entre Governo Federal e a federação inclui a construção de parcerias e o compartilhamento de informações e responsabilidades, com o objetivo de buscar o aumento sustentado da participação brasileira no comércio internacional e, ao mesmo tempo, distribuir melhor o crescimento entre as regiões do País.
No seminário, os estados de Goiás, Rio Grande do Sul, Bahia, Acre e São Paulo apresentaram suas experiências na organização de departamentos e secretarias de promoção comercial, as políticas exportadoras e a implantação de parcerias com o Governo Federal e entidades privadas e de classe, incentivando o intercâmbio de experiências.
O Brasil é um país de desequilíbrios e, por isso, é preciso esforço para reduzir estas diferenças. Exportar exige esforço coletivo, destacou o ministro Aldo Rebelo. "O Brasil não exporta nada produzido na Esplanada dos Ministérios e, sim, o que é feito em indústrias localizadas em estados e municípios", ressaltou.
A imagem do Brasil no exterior, de acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, apesar de ser simpática, ainda é limitada e produz poucos resultados concretos para as empresas. Para ele, é preciso mostrar ao mundo que o País está na linha de frente da biotecnologia, que tem a melhor tecnologia na automação bancária e vantagens na produção de software (maior produtor de jogos eletrônicos para telefonia celular). E esse esforço de tornar o País conhecido tem que ser coletivo.
Contamos com o apoio entusiasmado dos governos estaduais, que têm se engajado e entendido que as exportações geram valor, emprego, resultando no desenvolvimento regional, afirmou Furlan.
O seminário serviu ainda para apresentar os programas do Governo Federal que podem ser utilizados pelos estados na promoção das exportações de seus produtos. Ele foi realizado pela Secretaria de Coordenação Política em parceria com os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, das Relações Exteriores e a Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex).
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Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República
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