As equipes de busca localizaram na manhã desta quinta-feira os corpos das duas últimas pessoas que estavam desaparecidas em conseqüência do naufrágio da traineira Costa Azul, ocorrido na noite de terça-feira (17), na baía de Guanabara, no Rio. No total, oito pessoas morreram. Os destroços de mais seis vítimas foram localizados na quarta-feira (18), com a ajuda de um equipamento que é usado para identificar materiais submersos.
A embarcação afundou depois de colidir com o navio mercante Roko, de bandeira das Bahamas. Doze pessoas ocupavam o barco, mas quatro conseguiram escapar e passam bem. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Marinha participaram do resgate.
Falha humana na traineira é a principal linha de investigação do acidente. Segundo oficiais da Marinha, a mais importante regra marítima, que consta do Ripeam (Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar), foi descumprida: a embarcação que avista a outra à sua direita, no caso a traineira, deve sempre desviar. Além disso, grandes embarcações têm prioridade de passagem, já que, para elas, as manobras são mais difíceis.
Folha Online
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