COVID-19: falta de informação pode cegar
População desconhece as condições da saúde ocular que exigem atendimento médico durante a quarentena.
O isolamento imposto pela pandemia do novo coronavírus está deixando muitas pessoas desorientadas em relação ao acompanhamento médico de outras alterações da saúde. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier, muitos pacientes telefonam ao hospital para saber se é necessário manter a consulta. Outros que não deveriam faltar, simplesmente não aparecem. O especialista afirma que é muito importante evitar saídas desnecessárias para conter a disseminação da COVID-19. Entretanto, adverte, a falta de acompanhamento oftalmológico de doenças crônicas e emergências leva à perda da visão. "Para garantir a segurança dos pacientes interrompemos a realização de consultas e cirurgias eletivas" salienta. O hospital também adotou rígidos protocolos de esterilização dos equipamentos, intensificou a higienização das áreas de circulação, disponibiliza aos pacientes que precisam ser atendidos neste período álcool gel e informativos com as principais recomendações preconizadas pelo OMS (Organização Mundial da Saúde) e Ministério da Saúde. Até agora, conta, só uma funcionária foi diagnosticada com COVID-19 e está se tratando em casa por não ser um caso grave..
Doenças crônicas
Queiroz Neto afirma que necessitam atendimento oftalmológico durante a quarentena os pacientes em pós-operatório recente, pessoas com complicações oculares decorrentes do uso de lente de contato e portadores de doenças crônicas. Entre estas doenças destaca:
Urgências
As principais urgências elencadas pelo oftalmologista são:
Prevenção
Queiroz Neto afirma que as principais medidas para prevenir a COVID-19 são:
Eutrópia Turazzi
LDC Comunicação