Havana, (Prensa Latina) Acadêmicos dos Estados Unidos manifestaram seu interesse de cooperar com Cuba no campo das doenças degenerativas na terceira idade, durante uma reunião com a imprensa ontem aqui.
O especialista da Universidade da Califórnia, Bruce Miller, assegurou que lhe interessa trabalhar com a ilha devido às fortalezas de seu sistema de Saúde Pública.
Em um encontro prévio à Conferência inaugural do Global Health Institute (GHI) para reduzir o ascenso e o impacto da demência a nível global, o especialista pontuou que as despesas associadas a essa doença nos Estados Unidos são muito maiores que as destinadas à luta contra o câncer, por exemplo.
"Escolhemos Cuba para realizar este evento precisamente pela sua liderança no campo", destacou Miller.
Por sua vez, Pedro Valdés, vice-diretor do Centro Cubano de Neurociências (CCN), manifestou seu agradecimento pela Universidade da Califórnia e o Trinity College de Dublín, na Irlanda, patrocinadores da conferência, selecionarem a maior das Antilhas como sede.
O especialista sublinhou que graças à restauração de relações diplomáticas entre Havana e Washington, aproximações desta classe serão cada vez mais frequentes e de mais altos níveis.
Um dos objetivos centrais do GHI é formar futuros líderes na saúde do cérebro que levem a cabo a atenção à demência em populações vulneráveis ou marginalizadas.
Entre os convidados à reunião que se realizará no CCN, no oeste da capital, do dia 9 ao dia 11 próximos, estará o Diretor de Saúde Mental da Organização Mundial de Saúde, Shekar Saxena.
Igualmente ministrarão conferências a vice-presidenta honorária da Associação Internacional contra o Alzheimer, Daysi Acosta, e o diretor do Centro de Pesquisas da Terceira Idade, Humberto Arencibia.
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