O artigo da versão inglesa do Pravda. Ru intitulado "Desprezível Hillary Clinton" provocou a intensa repercussão nos EUA, até no Departamento de Estado do país. O jornal The Washington Post publicou a sua resposta, mas como sempre distorcendo os fatos.
A versão on-line do jornal norte-americano publicou um artigo criticando os argumentos do jornalista do Pravda. Ru Timothy Bancroft-Hinchey.
Como se vê no decorrer, à publicação reagiu o Departamento de Estado que encabeça Hillary Clinton. "Nós ouvimos que a equipe de Clinton ficou indignada com o artigo. Palavra" desprezível " na manchete era bem pouco diplomática. Talvez, fosse melhor dizer "repreensível ", escreve Al Camen.
No final do seu artigo faz uma pergunta retórica: "O que aconteceu entre EUA e Rússia, apertadas o botão de "reset"? Ah, sim, foi o embaixador da Rússia Michael McFaul que o fez, mas os russos estão reconhecendo pouco a sua presença".
Aqui está: uma crítica sobre Hillary Clinton nas páginas na edição russa (mesmo que fosse a sua versão em inglês) é declarada de um golpe para o "recarregamento".
De que é que não gostava Hillary Clinton e sua comitiva no artigo do Pravda. Ru? O autor escreve que ela inicialmente estava fascinado muitos ". "Especialmente em comparação com o rosnar da sua antecessora Condoleezza Rice". Mas passados quatro anos, "ela aparece com um corte curto, como se fosse uma motorista de caminhão, arrogante e incompetente." E, talvez, podia irritar a frase "agora entendemos o Bill."
Mas se houvesse alguém com quem que Clinton seja zangada usando a palavra "desprezível" no título, era com ela mesma. Quando a Rússia e China bloquearam uma resolução do Conselho de Segurança da ONU pedindo uma pressão mais intensa sobre a Síria, a secretária de Estado chamou a posição das duas grandes potências de "desprezível". De acordo com Timothy Bancroft-Hinchey, ela não gostou de como os russos e chineses têm impedido a segunda ataque à Síria de modo líbio, desencadeando outra guerra.
A seguir o jornalista do Pravda. Ru diz que estão dignos a desprezo as acções de todos os secretários de Estado dos EUA. Colin Powell por ter mentido sobre a presença no Iraque de armas de destruição em massa, justificando a invasão dos norte-americanos (ao contrário da vontade do Conselho de Segurança da ONU) a Iraque . Condoleezza Rice por justificar a agressão da Geórgia contra a Ossétia do Sul. Hillary Clinton é que continua esses acções desprezíveis.
Entre os actos que merecem desprezo destaca-se a base de Guantánamo e prisões secretas da CIA, onde há prática de tortura de prisioneiros. É para destacar também a acção militar dos EUA na infame prisão Abu Ghraib no Iraque. Agora, a lista de esses atos desprezíveis contêm a guerra na Líbia e a preparação da invasão contra a Síria. O material terminam as palavras: " Hillary War Zone Liar Clinton, você é desprezível."
Os artigos publicados no "Pravda.Ru" apresentam o ponto da vista deferente da mídia ocidental. Neste sentido, é agradável, quando "Pravda.Ru" é comparada com o jornal "Pravda" dos tempos soviéticos. Não é por acaso que temos esta reacção de Clinton, pois, lhe tocamos um nervo. E com razão!
Peter Chmelev