Equador endurece medidas sobre possíveis virus de febre aftosa
Quito (Prensa Latina) A Agência Equatoriana de Garantia da Qualidade do Agro (Agrocalidad) realizará entre os dias 17 e 30 deste mês uma jornada de vacinação em regiões fronteiriças com a Colômbia para evitar o vírus de febre aftosa.
Em uma nota a entidade precisou que a medida se implementa pelo vírus da doença importado da nação cafeteira no dia 24 de junho, a fim de evitar uma mudança da situação zoosanitária do país.
Segundo Agrocalidade, prevê-se imunizar de maneira obrigatória os bovinos e bufalinos que em número de 655 mil 838 instâncias, habitam as províncias de Carchi, Esmeraldas, Se Sucumbam e Imbabura, perto da fronteira colombiana.
Explicou a entidade que uma vez que os animais sejam inoculados, se entregará um certificado único de vacinação correspondente à imunização estratégica de prevenção, frente ao risco de rendimento de febre aftosa na fronteira norte.
Esse será, explicou a instituição, o único documento habilitante para a obtenção do certificado zoosanitário de mobilização interna de animais no território equatoriano.
Como parte das medidas de proteção se proibiu o transporte do gado a escala nacional sem seu respectivo certificado zoosanitário de mobilização interna.
Em caso contrário os proprietários estarão sujeitos ao estabelecido na Lei Orgânica de Previdência Agropecuária, enquanto mantém-se a proscrição temporária de importação de mercadorias pecuarias.
Sublinhou a Agrocalidad que se trabalha em colaboração com todas as entidades vinculadas, para fortalecer o controle do rendimento ilegal de animais vivos nas fronteiras a fim de evitar qualquer possibilidade de que esta doença ingresse no território equatoriano.
No último 24 de junho, o Instituto Colombiano Agropecuário informou o primeiro foco de febre aftosa desde 2009, quando o país foi declarado livre desta doença que afeta o gado.
A situação, que poderia prejudicar as exportações de carne, foi confirmada pelo ministro de Agricultura Aurelio Irragorri.
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