Segundo informe da entidade, 10% dos bebês do continente não são registrados quando nascem
Objetivo inicial da OEA é registrar as 6 milhões de crianças latino-americanas que não têm certidão de nascimento
Mais de 50 milhões de latino-americanos não têm registro de identidade, de acordo com levantamento da OEA (Organização dos Estados Americanos). Os países com maior incidência desse problemas são Peru, Equador, Costa Rica, Honduras, Guatemala e Colômbia.
O objetivo da entidade era atingir a universalidade dos registros até 2015. O principal obstáculo para a meta, porém, é que cerca de 10% dos recém-nascidos não são registrados.
Para minimizar esse problema, a OEA continuará com seu programa para fornecer certidões de nascimento em hospitais de alguns países da região.
"Quando uma pessoa é registrada, estamos mudando a vida dela. Em outras palavras, quando a OEA registra bebês em hospitais, estamos construindo uma democracia, porque eles poderão exercer seus direitos políticos quando crescerem", afirmou o secretário de Assuntos Políticos da organização, Kevin Casas-Zamora.
"A prioridade é registrar as 6 milhões de crianças que não têm certidão de nascimento", explicou o embaixador da Colômbia na OEA, Andrés González.
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