Economista e Palestrante Welinton dos Santos
O equilíbrio no acesso a cultura é essencial para diminuição dos contrastes sociais, elevação do conhecimento coletivo popular e a união de grupos distintos em prol de uma sociedade mais realista e justa, pois, os seus valores são discutidos e apresentados em contexto real da comunidade em que está inserida.
Ao desenvolver projetos culturais em cada cidade, surgem entendimentos transversais de assuntos como: política, economia e educação. Existe a possibilidade de estabelecer sinergias de ações com o desenvolvimento da cultura e alimentar o crescimento intelectual, econômico e social de determinada sociedade, com programas setoriais e regionais, com práticas de sustentabilidade, de reconhecimento da vida e das organizações.
A coesão social criada permite o surgimento de pólos de empregabilidade, atacando um dos principais problemas da sociedade moderna, a questão do emprego. Desenvolver a cultura deve ser a prioridade de todos os governos, assim como a saúde e a educação, porém, sem a distribuição e incentivos culturais, uma comunidade não consegue o progresso tão almejado.
Cultuar a criatividade, para desmontar a indústria dos rótulos estabelecidos pela sociedade é necessário, para um desenvolvimento baseado no reconhecimento à vida. Preservar o patrimônio histórico é conservar a história de um povo, mas incentivar a cultura consolida o desenvolvimento do saber.
Estabelecer o equilíbrio geográfico de acesso à cultura é como implantar um veículo de coesão econômica social, de políticas mais justas de valorização pessoal e profissional da população. O potencial da cultura pode diminuir problemas de infraestrutura em zonas menos desfavorecidas, criando renda e oportunidades.
Quando realizado com seriedade o incentivo a cultura, o país cresce pela articulação integrada de várias atividades simultaneamente como um processo natural da realidade. Vamos incentivar a cultura, aproveitando os espaços empresariais futuros, como um impulso ao crescimento das localidades.