Há 70 anos, EUA lançava bomba atômica em Nagasaki

Nagasaki relembrou neste domingo (9), o ataque nuclear dos Estados Unidos (JIJI press). Três dias depois de Hiroshima, Nagasaki relembrou neste domingo (9), o ataque nuclear dos Estados Unidos que arrasou a cidade japonesa e matou cerca de 74.000 pessoas há 70 anos.

A data é relembrada em meio de críticas e de uma reforma do governo que visa fortalecer o papel do Exército japonês.

Em 9 de agosto de 1945, às 11h02, a explosão atômica destruiu cerca de 80% dos edifícios de Nagasaki, entre eles a célebre catedral de Urakami, situada a 500 metros do epicentro.

Na sua tradicional oração Angelus na praça de São Pedro, o Papa Francisco disse que Hiroshima passou a representar “o símbolo do poder desproporcionado de destruição do homem através do uso errado do progresso científico e das tecnologias”.

”De toda a terra se eleva uma única voz: Não à guerra, não à violência, sim ao diálogo, sim à paz! Com a guerra, ficamos sempre a perder! A única maneira de vencer a guerra é não a fazer!”, concluiu.

"O presidente dos EUA e outros líderes mundiais deveriam visitar a cidade japonesa de Nagasaki para ver com os seus próprios olhos o impacto dos bombardeios nucleares realizados em 1945", afirmou o prefeito da cidade, Tomihisa Taue.

“Dirijo-me ao presidente (Barack) Obama, aos líderes dos Estados, incluindo os que têm armas nucleares, e a toda a população do mundo, por favor venham a Nagasaki e Hiroshima para ver realmente o que aconteceu após estes bombardeios nucleares há 70 anos”, indicou o autarca na sua mensagem dedicada ao aniversário da tragédia e publicado no jornal The Mainichi.

O premiê do Japão, Shinzo Abe, declarou neste domingo que o país apresentará na próxima sessão da Assembleia Geral da ONU um projeto de resolução sobre a liquidação total das armas nucleares.

As resoluções de Assembleia Geral das Nações Unidas só têm caráter de recomendação, contrariamente às do Conselho da Segurança da ONU, que devem ser respeitadas sob ameaça de sanções internacionais.

Fonte: Agência Sputnik

 


Author`s name
Pravda.Ru Jornal