Estão selecionados os 10 projetos que vão participar no Programa Impacto Social 2015, que registou um aumento de 78% no número de candidatos. Os selecionados refletem a diversidade de candidaturas: há de norte a sul do país, incluindo Açores; servem desde jovens a idosos e trabalham temas como saúde mental, cultura ou empregabilidade.
Os 10 finalistas são: Associação Alzheimer Portugal, com o projeto "Cuidar Melhor"; CRESAÇOR - Cooperativa Regional de Economia Solidária, com o projeto "Açores+: Promoção da Economia Solidária"; Cruz Vermelha Portuguesa, com o projeto "Estado Puro"; Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Fafe, com o projeto "Família + Feliz"; EAPN Portugal, com o projeto "Click-ativar competências de empregabilidade"; Espaço t - Associação para o Apoio à Integração Social e Comunitária, com o projeto "Palcos Para a Inclusão"; FISOOT, Cooperativa de Solidariedade Social, com o projeto "Mãos à Obra"; Raríssimas - Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras, com o projeto "Mães de Sucesso - Motivar, Apoiar e Empoderar - Sempre"; Silêncio Sonoro, Associação Cultural e Juvenil, com o projeto "Experiencing Azores" e Via Hominis, CRL, com o projeto "Snoezelen-idosos".
Dos 117 projetos acolhidos, foram os seguintes os distritos mais representados, por esta ordem: Lisboa (35%), Porto (8.5%), Aveiro, Braga, Santarém (6.8% cada) e Coimbra (6%). Com menor expressão, mas igualmente representados, estiveram os distritos de Leiria, Setúbal, Vila Real, Bragança, Évora, Castelo Branco, Faro, Guarda, Beja e Viana do Castelo e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
De realçar que, quanto à tipologia das entidades da economia social, as Associações e outras entidades da economia social (Centros Sociais Paroquiais, Institutos de Organização Religiosa) representaram 70 % das candidaturas, sendo que as Cooperativas, com 12 %, constituíram o segundo grupo com maior peso relativo. Em terceiro surgem as Fundações (9 %) e, em quarto lugar, as Associações Mutualistas e Misericórdias com cerca de 2%. Do total de candidaturas cerca de 39% foram submetidas por entidades com estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).
Os 10 melhores projetos começam agora a "aventura" de demonstração do seu impacto a 26 de fevereiro, quando arrancam as 500 horas de mentoria, enriquecidas por três workshops. Nesta fase - que se prolonga até 23 de junho - as equipas criam protótipos de impacto social, usando a metodologia de análise SROI - Social Return on Investment.
Estes protótipos são depois apresentados perante um painel de eventuais parceiros e investidores, na Conferência Internacional Impacto Social (30 de junho).
Os promotores do Programa - CASES e Fundação Montepio -, consideram que a medição e a demonstração do impacto social são elementos decisivos para as entidades que pretendem distinguir-se no atual contexto socioeconómico, apostando na sua sustentabilidade.
Informações | info@impactosocial.pt