Genro de Hilária & ‘Bill’ Clinton provoca prejuízo gigante com investimentos na Grécia
3/2/2015, Tyler Durden, Zero Hedge – http://goo.gl/TObPR7
Apesar de ter entre seus clientes Lloyd Blankfein, presidente do banco Goldman Sachs e de ser genro de de Hilária & ‘Bill’ Clinton, Marc Mezvinsky (e dois ex-colegas dos tempos de Goldman Sachs, que administram juntos o fundo de investimentos Eaglevale Partners) informaram por carta a seus clientes investidores, semana passada, que “incorreram em erro” sobre a Grécia, o que gerou perdas para o fundo principal da empresa durante dois dos últimos três anos.
A expressão “incorrer em erro”, no vocabulário do marido de Chelsea Clinton, significa que o fundo Eaglevale, que se concentrara na Grécia, perdeu espantosíssimos 48% de tudo que investiu na Grécia ano passado e, como o Wall Street Journal noticia, o prejuízo está tendo impacto no retorno de todo o fundo, de cerca de $400 milhões, "que passou 27 dos seus 34 meses de operação abaixo da linha d’água”.
Em 2013, a revista Institutional Investor proclamou Mezvinsky “estrela em ascensão dos fundos de investimentos”...
No final de 2011, Marc Mezvinsky fundou uma empresa de investimentos, Eaglevale Partners, com dois sócios, Bennett Grau e Mark Mallon, dois corretores associados do Goldman Sachs Group, que Mezvinsky conheceu quando os três trabalhavam no banco.
Mais conhecido como ‘marido de Chelsea Clinton’, Mezvinsky, 35, que é pós-graduado em estudos religiosos e filosofia pela Universidade Stanford, com mestrado em política, filosofia e economia pela Universidade de Oxford, trabalha desde então, incansavelmente na construção de sua carreira nas finanças. Antes de lançar sua própria corretora, o amigo de longa data da família Clinton foi sócio e gerente global da corretora 3G Capital, que tem sedes em New York – e no Rio de Janeiro, Brasil.
Mas, como noticia o The Wall Street Journal, as coisas não estão funcionando lá muuuuuuuuuito bem...
O fundo de investimentos criado pelo genro de Hilária & ‘Bill’ Clinton & sócios sofreu perdas ligadas a uma aposta mal cronometrada na recuperação econômica da Grécia, segundo documentos aos quais o Wall Street Journal teve acesso.
Eaglevale Partners LP, fundado por Marc Mezvinsky e dois ex-colegas de trabalho no Goldman Sachs Group Inc., disseram aos seus investidores, por carta, semana passada, que “incorreram em erro” sobre a Grécia, o que gerou perdas para o fundo principal da empresa durante dois dos últimos três anos – segundo a carta.
O fundo principal caiu 3,6% ano passado, bem distante da subida de 5,7% para fundos assemelhados rastreados pela HFR Inc. Veio depois de o fundo Eaglevale ter crescido 2,06% em 2013 e sofrido perda de 1,96% em 2012, como mostram os documentos.
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Um fundo Eaglevale reduzido, focado exclusivamente na Grécia, despencou 48% ano passado – disse fonte familiarizada com a situação, traído pela expectativa de que a economia grega conheceria conheceria rápida recuperação.
“Nossas recentes previsões sobre a política grega revelaram-se incorretas” – escreveramMezvinsky e os dois outros proprietários do Fundo Eaglevale, em carta enviada aos seus investidores, depois que um partido da esquerda radical venceu as eleições na Grécia, provocando sobressalto na ordem política europeia.
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Eaglevale é player relativamente pequeno no mundo dos fundos hedge... Mas os movimentos desse específico fundo foram acompanhados de bem perto eseguidos, disseram investidores, em boa parte por causa das conexões de família de Mezvinsky. Antes de a firma ser inaugurada, Goldman Sachs promoveu sessões de grupo para prospecção de investidores, sempre com salas cheias. O banco de investimentos é um dos maiores corretores da empresa, ajudando os fundos hedge a fazer negócios e os apresenta a apoiadores potenciais.
Lloyd Blankfein, presidente executivo de Goldman investe no principal fundo da empresa Eaglevale – disseram pessoas bem familiarizadas com o assunto.
Desde a fundação, Eaglevale passou 27 dos seus 34 meses de operação abaixo “da linha d’água”, termo que demarca o ponto em que o investidor passa a operar no vermelho (ou no preto, conforme o ponto de vista).
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Concluindo, sobre se o fundo sofrerá ou não saques em massa... cabem aqui as dez [em inglês; ou nove, em português] palavrinhas que ninguém deseja ouvir do gerente que administra seu dinheiro, não importa quem seja a sogra dele:
“We are reticent to render decisive predictions at this time.”
“Mantemo-nos reticentes no momento quanto a previsões decisivas.”
[vídeo da série South Park, em https://www.youtube.com/watch?v=_nVk25ZvTkU : “Seu dinheiro... foi-se! Por favor, desocupe a cadeira. O próximo!”]