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La Coubre, memória da primeira Pátria ou Morte! Pela revolução

La Coubre, memória da primeira Pátria ou Morte! Pela revolução

La Coubre, memória da primeira Pátria ou Morte! Pela revolução

 

Por Elizabeth Borrego Rodriguez Havana, 4 de março (Prensa Latina) Cuba lembra hoje o 60ú aniversário da explosão de vapor francesa La Coubre no porto de Havana, fato denunciado como uma das primeiras ações bélicas dos Estados Unidos contra a nascente Revolução.

 


Por volta das 15 horas do dia 4 de março de 1960, ocorre uma explosão com o poder destrutivo de 31 toneladas de granadas e 44 munições dentro do navio, carga proveniente do porto de Antuérpia, na Bélgica, com destino final na capital Cubano.

Logo depois, a intenção genocida dos autores desse ataque foi confirmada mediante o registro de uma segunda detonação, exatamente quando o corpo de ajuda, Bombeiros e Polícia Revolucionária prestaram assistência aos primeiros afetados.

O saldo final de vítimas abalou o país: 101 mortos, incluindo seis marinheiros franceses e oito trabalhadores portuários espanhóis, 400 pessoas feridas ou incapacitadas por toda a vida e 82 crianças sem pais.

'De repente, há uma explosão alta que ecoa à distância. E, depois de alguns minutos, outro. Pensamos em uma bomba colocada por elementos contrarrevolucionários. Era usual naqueles dias', escreveu o jornalista Leopoldo Formoso.

O então repórter da Prensa Latina lembrou as difíceis tarefas de contar os mutilados, localizar as casas de ajuda humanitária ou os centros de assistência improvisados para tantos afetados.

A agência, fundada em 16 de junho de 1959, primeiro relatou que não havia outra e mais precisa sobre o que aconteceu naquela manhã nas docas do porto de Havana.

Um dia após o incidente, um enterro maciço reuniu os Havanans no cruzamento da 23rd Avenue com a 12th Street, perto do cemitério de Cólon, para se despedir das vítimas.

Diante da multidão, o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, daria o lema de 'Patria ou Muerte! Enquanto o semblante firme de Ernesto Che Guevara seria imortalizado pelo fotógrafo Alberto Korda para se tornar um símbolo de resistência.

Os dados revelados pelo próprio Fidel comprovaram a cumplicidade das agências do governo dos Estados Unidos nessa ação terrorista, que visava boicotar o fornecimento de armas e munições a Cuba e, assim, deixar o país indefeso diante da crescente hostilidade das autoridades em Washington.

O Coubre embarcou com 35 tripulantes a bordo para uma viagem que exigia paradas em Bremen, Hamburgo e Liverpool.

Segundo os dados coletados, em alguns desses locais a Agência Central de Inteligência (CIA) organizou sabotagem, qualificada pelas autoridades da ilha.

Até o momento, o proprietário Compagnie Générale Transatlantique, também conhecido como French Line, proprietário do navio na época da tragédia, mantém em segredo o dossiê francês das investigações sobre a explosão.

O arquivo tem uma proibição de comunicação fixada em 150 anos pelos serviços jurídicos dos últimos proprietários do navio.

No funeral em movimento, Fidel Castro apresentou qual seria a resposta do povo cubano para resistir à sua luta:

'Agora, liberdade significa algo mais. Liberdade significa país, e nosso dilema será' Pátria ou Morte! '



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Author`s name
Ksenia Semenova