China: Guerra biológica na guerra híbrida

China: Guerra biológica na guerra híbrida

A Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) informa no seu site, em 29/01/2020, 06h15min: "Autoridades chinesas informam que até o momento, 132 pessoas morreram em decorrência do surto de coronavírus. O número de infecções confirmadas já chega a 5.974, com mais de mil pessoas em estado grave. A situação parece estar piorando cada vez mais no epicentro do surto, a cidade de Wuhan, que foi isolada. Autoridades da região dizem que hospitais estão lotados, com milhares de pacientes.

Cientistas estão correndo contra o tempo para encontrar um medicamento. Autoridades sanitárias em Pequim planejam tratar pacientes com dois remédios utilizados no combate à AIDS. Médicos chineses afirmam, em uma publicação britânica, que esses medicamentos tiveram sucesso no combate a outro coronavírus, a SARS, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave".

Já, alarmista, o site "State of the Nation (USA)", postado em 26/01/2020, comunica, em tradução livre: "Às 17h30, horário do leste dos Estados Unidos da América (EUA), sexta-feira, 24 de janeiro de 2020, cerca de 46 milhões de pessoas em 16 cidades da China estão sob quarentena, à medida que um novo vírus se espalha como fogo, matando centenas de milhares. Ninguém pode entrar ou sair das cidades envolvidas".

É a guerra híbrida em movimento.

Mas todos perguntam: o que está acontecendo?

Antes de transcrever depoimentos e outras notícias façamos breve recapitulação de eventos que vem ocorrendo no mundo, desde o momento que as finanças internacionais assumiram o controle da economia e de diversos governos nacionais, com sua ideologia neoliberal. Isto ocorreu a partir do final da década de 1970 e está vinculado às decisões para desregulação das atividades bancárias e finanças, para liberdade total das ações dos entes financeiros, para as privatizações e esta estupidez de Estado Mínimo, ou seja, de uma estrutura incapaz de defender o próprio País e sua população.

De início, notamos que os paraísos fiscais, países ou localidades onde o dinheiro entrava e saia sem qualquer controle e anonimamente, eram poucos, contavam-se nos dedos, sendo a Suíça, Andorra e Mônaco, além de ilhas sob o domínio britânico, alguns destes poucos. Hoje se contam às centenas, beiram o milhar, inclusive quatro estados dos EUA: Dakota do Sul, Delaware, Nevada e Wyoming.

Qual a consequência disso? Uma avalanche de dinheiro de origem ilícita, do tráfico de drogas, venda de pessoas, de órgãos humanos, além do contrabando de armas, está por trás das empresas, dos governos, desta maré irrefreável de corrupção que corre o mundo. Os denominados fundos de gestão de ativos concentram algumas vezes o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, o maior do mundo.

E o que tem o coronavirus com isso?

O neoliberalismo é também neomalthusiano, ou seja, com a permanente concentração de renda, um objetivo e consequência das políticas neoliberais passa a ser o das pessoas ficarem descartáveis e de manutenção muito cara para o que produzem. Como manter milhões de seres humanos se apenas poucos milhares serão capazes de produzir o suficiente para mover esta roda da concentração de renda. Recordem o surgimento da AIDS, um erro de programação que logo encontrou resposta farmacêutica, pois atingia a área cercada dos super-ricos. Mas o ebola, circunscrito à África, continua a fazer sua matança.

Não há, ainda, embora brevemente se venha saber, a indicação de que laboratório saiu o coronavírus. Mas sua aplicação na China é mais do que o indicativo da origem neoliberal, estadunidense, ou melhor, israelo-anglo-estadunidense para sua pesquisa e produção.

Este contexto neoliberal vem sofrendo todo tipo de derrota, seja para países (Rússia, Irã, China), seja com o desenvolvimento eurasiático, ou para os "terroristas/desafetos": no campo militar (Síria), no campo comercial (China), no campo tecnológico (armas russas). As ações terroristas do maior Estado terrorista do Planeta, os EUA, desmoralizaram as tentativas voltadas para imputar aos islâmicos ou árabes, em geral, esta exclusividade.

Existem, portanto, sérios indícios de que se trata de uma guerra bacteriológica, no contexto da guerra híbrida que corre o globo terrestre (apesar da Terra ser plana, apud Olavo de Carvalho).

Em 28/01/2020, a BBC Brasil informou: "A cidade de Wuhan, na China, epicentro da epidemia do coronavírus, quer construir um novo hospital em apenas seis dias. A unidade, com capacidade de mil leitos, é uma de duas instalações específicas para tratar os pacientes do vírus mortal e que devem ser entregues no início de fevereiro. O sistema de saúde de Wuhan, cidade com 11 milhões de habitantes, está atualmente sobrecarregado com as demandas relacionadas ao vírus. Até agora, há cerca de 3 mil casos confirmados coronavírus na China, e mais de 80 pessoas já morreram"

O canal russo RT divulga (29/01/2020), e transcrevemos parcialmente, em tradução livre: "Sabemos que não se pode confiar nos governos para fornecer informações em tempo hábil", disse Kamran Khan, fundador e CEO da BlueDot, administrador do uso da inteligência artificial para "coletar notícias de possíveis surtos e pequenos rumores de blogs e fóruns como uma indicação de que algo incomum está acontecendo". Depois que a filtragem automatizada de dados é concluída, a análise humana assume o controle, diz Khan, médico especialista em doenças infecciosas e em saúde pública. Assim, os epidemiologistas confirmam que as conclusões do algoritmo fazem sentido do ponto de vista científico e, posteriormente, um relatório é enviado aos governos, empresas e clientes. Dessa forma, as autoridades de saúde pública de uma dúzia de países, bem como as companhias aéreas e os hospitais de primeira linha, recebem relatórios do BlueDot".

E concluíram que Bangcoc, Seul, Taipei e Tóquio, foram cidades que confirmaram a existência da doença gerada pelo coronavírus.

Configura-se nova AIDS? Quando chegar ao Atlântico Norte, aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e seus objetivos anti-humanos, desencadear-se-á frenética busca de solução para a doença? Mas haverá tempo? Por enquanto ainda temos mais perguntas do que resposta, mas sabemos que não é o mordomo o assassino.

Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado

 

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