China e Rússia condenam ataques dos EUA no Iraque
Moscou, 5 de janeiro (Prensa Latina) Os chefes da diplomacia russa Sergey Lavrov e China Wang Yi condenaram os ataques dos EUA ao Iraque e declararam reduzir as tensões no Levante, informou hoje o Ministério das Relações Exteriores. deste país
Os dois ministros das Relações Exteriores mantiveram uma conversa telefônica focada principalmente nos problemas das notícias internacionais, especificamente na situação no Oriente Médio, disse um comunicado da agência russa.
Foi dada atenção especial às conseqüências dos ataques aéreos dos EUA no aeroporto de Bagdá, que causaram o assassinato do chefe do comando especial Quds da Guarda Republicana Iraniana, Qassem Suleimani, destaca o documento.
Os titulares de Relações Exteriores confirmaram a natureza inadmissível do uso da força em violação à Carta das Nações Unidas e a necessidade de todos os países respeitarem a soberania e a integridade territorial dos estados, destaca o texto oficial.
Além disso, os ministros salientaram que a ação ilegal dos Estados Unidos agravou seriamente a situação na região do Levante.
Nessas circunstâncias, a Rússia e a China estão interessadas em reduzir as tensões e tomarão medidas conjuntas para criar condições para uma solução pacífica de situações de conflito, enfatiza o Ministério das Relações Exteriores.
Os chefes de diplomacia de ambos os estados confirmaram sua intenção de cooperar estreitamente nas questões da agenda do Conselho de Segurança da ONU.
O assassinato de Soleimani e Abu Mahdi Al Mohandes, vice-chefe das milícias iraquianas, foi uma das conseqüências dos ataques aéreos do Pentágono, em meio a protestos antigovernamentais no Iraque contra o sistema político imposto pela ocupação americana.
Soleimani dirigiu e organizou o movimento de guerrilha do Hizbullah, especialmente no Iraque, embora esse grupo também colabore na Síria na luta contra as formações terroristas que Damasco considera financiadas pelo Ocidente.
A reação de Teerã, que considerou o ataque um ato de terrorismo de estado e descreveu a agressão como uma violação da integridade territorial de um país soberano, foi considerada em Washington como um pretexto para novas ameaças ao uso da força.
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