China reage firmemente contra declaração dos EUA sobre arbitragem das questões do Mar do Sul da China
China manifestou profundo desagrado com declaração à imprensa feita pelo porta-voz do Departamento de Estado dos EUA na 3ª-feira, sobre o tema da arbitragem das questões do Mar do Sul da China, em ação iniciada unilateralmente pelo ex-governo filipino.
O porta-voz Lu Kang do Ministério de Relações Exteriores da China disse, em comunicado, que a China rejeita firmemente as declarações dos EUA e já apresentou protestos formais contra elas.
A declaração dos EUA finge que ignora os fatos e reforça uma sentença ilegal e sem validade, disse Lu Kang. "Mais uma vez os EUA agem contra o espírito do Estado de Direito e contra as normas básicas da lei internacional e das relações internacionais."
As declarações dos EUA também trabalham contra a declaração do próprio país de que não tomaria partido em questões concernentes a disputas territoriais - acrescentou o porta-voz chinês.
Lu disse que o lado dos EUA é sempre seletivo no que tenha a ver com cumprir a lei internacional: cita a lei internacional quando lhe é conveniente e, não sendo, os norte-americanos a atropelam.
"Continuam a insistir em que outros respeitem a Convenção da ONU sobre a Lei do Mar [ing.UNCLOS]. mas até hoje se recusam a ratificar aquela mesma convenção. O que leva os EUA a suporem que estariam em posição de enunciar comentários tão irresponsáveis sobre outros países?" - Lu perguntou.
Conclamou os norte-americanos a repensar suas palavras e ações. A parar de soprar para aumentar as chamas de uma arbitragem ilegal. E que não se intrometam no Mar do Sul da China. Sobretudo, que parem de trabalhar contra os direitos de soberania e interesses de segurança da China, e de forçar a escalada das tensões regionais.
Mais cedo, no mesmo dia, o porta-voz do Departamento de Estado dissera que a sentença obriga(ria) as duas partes, e que os EUA esperam que China e Filipinas cumpram suas obrigações perante a corte de arbitragem - segundo matéria distribuída pela AP.*****
13/7/2016, Xinhua, Pequim
http://www.china.org.cn/world/2016-07/13/content_38867751.htm