A cidadã Saharaui, Mohamed Saleh Amheiyiba, perdeu a vida tragicamente quando a viatura em que viajava com o marido e dois filhos, um landrover passou por cima de uma mina terrestre. O seu filho Sahel Ali sofreu ferimentos graves na cabeça, rosto e costelas. Ele e o pai, Ali Hussein, que também sofreu ferimentos, foram ambos transportados para um hospital em El Aaiun. A filha Lal-la Ali foi levado para um hospital em Smara.
O incidente ocorreu na área de Skaikima da cidade de Smara, no centro do Sahara Ocidental, uma área onde os confrontos entre o exército marroquino e saharaui ocorreram na década de 70. De acordo com membros da família, o casal e as crianças regressavam a casa após terem estado a tratar dos animais fora da cidade.
Durante o conflito armado, Marrocos utilizou minas para se defender dos ataques da Frente Polisario (o movimento da libertação do Sahara Ocidental), e minas terrestres que continuam a contaminar ambos os lados do muro de 2700 km que divide o Sahara Ocidental, representando um grave perigo, particularmente para a população nómada local. A cada ano, um elevado número de mortes (geralmente) de civis são causados por estas minas no Sahara Ocidental.
Apesar dos esforços das organizações internacionais e tratados assinados em vários outros países, Marrocos até agora não demonstrou qualquer interesse na remoção de minas no Sahara Ocidental. A Adala Reino Unido pede ao governo marroquino que apoie urgentemente as medidas para eliminar as minas terrestres dos Territórios Ocupados, uma vez que estas representam uma ameaça constante para a vida de civis inocentes.