Esse ataque visa mulheres e crianças. Os que apoiam esse assalto comportam-se como Israel, que festejou o ataque, que abençoou o ataque.
Os iemenitas não ameaçam nenhuma nação árabe ou muçulmana. Os sauditas, sim, ameaçam todos os outros. Os sauditas desprezam os iemenitas, olham com arrogância, para os iemenitas. Que tipo de legitimidade teria esse ataque?
Os sauditas não têm direito algum de impor ao Iêmen o desejo deles.
A Revolução queria dialogar para o bem de todos. Mas o outro lado só queria adiar e deixar passar o tempo, porque já haviam resolvido que fariam guerra.
A Revolução estendeu a mão a todos, mas o outro lado só queria criar o vácuo, para facilitar o ataque que estava sendo planejado.
Os sauditas querem que a al-Qa'eda controle o Iêmen.
Os sauditas querem criar conflito com o sul. Quem permitiu que a al-Qa'eda contolasse al-Mukalla? Estamos unidos aos iemenitas do sul, e deixaremos que assumam a liderança e nos alinharemos ao lado deles, para combatermos juntos contra a al-Qa'eda e qualquer outro assaltante.
Os sauditas querem subjugar os iemenitas, porque são tiranos e querem nos ter sob custódia deles. Os sauditas não têm agenda própria, jamais tiveram agenda própria. Tudo que fazem é feito para beneficiar Israel.
Querem que o Iêmen seja deixado à mercê da al-Qa'eda. Mansur Hadi rendeu-se completamente aos sauditas e mesmo essa rendição foi inútil, porque os sauditas continuaram com suas más intenções contra o Iêmen.
Ainda que o Iêmen se rendesse, nem isso mudaria a arrogância dos sauditas: as coisas até piorariam. Os sauditas põem todo o Iêmen sob a ameaça da al-Qa'eda.
O Irã não está no Iêmen, mas porque os sauditas não podem enfrentar o Irã, estão atacando o Iêmen.
O Irã sente-se responsável por outros países. Os iranianos têm dignidade. A posição da ONU nem chega a surpreender, porque o Conselho de Segurança da ONU jamais buscou qualquer justiça - e o exemplo claro é a Palestina. O ataque saudita ao Iêmen não tem qualquer legitimidade.
Os iemenitas têm a legitimidade do Corão: Deus conduzirá à vitória os que lutam porque são oprimidos.
Os iemenitas nunca nos renderemos. Os que pensam que submeterão o Iêmen iludem-se: os iemenitas entregam-se a Deus e confiam em Deus; os sauditas entregam-se aos EUA e confiam nos EUA.
É direito dos iemenitas defender o Iêmen. O outro lado está comprando exércitos e pedindo ajuda a qualquer um para que o ajudem no assalto, e confiam nesses combatentes relutantes. No Iêmen, todos os iemenitas correm a lutar pela própria terra.
Temos Deus que nos apoia, no Qual podemos confiar, e Deus é o melhor de todos os apoios.
Peço ao povo paciência e resistência, e Deus sempre está com os pacientes. Que nos unamos, todos como um só, sem considerar quaisquer diferenças.
Os que dentre os iemenitas apoiam o ataque contra o Iêmen são traidores. Traidores sempre acabam derrotados.
Fortaleçamos o front interno, para não permitir qualquer interferência do inimigo, e permaneçamos em vigilância máxima.
Nós confiamos em Deus. O inimigo confia nos EUA. Nós fomos vítimas da injustiça e daí vem nossa força. Nossa firmeza e nossa obediência a Deus são a nossa força.
Que Deus tenha piedade de nossos mártires e de nossos feridos. [Fim do discurso de Sayyed Abdel Malik al Houthi]
20/4/2015, excertos traduzido ao ing. e distribuído por Daniel Mabsut,
http://www.whatsupic.com/news-politics-world/1429525493.html