Conflito Israel-Palestina

Adilson Roberto Gonçalves

 

            Não sofri preconceitos devido a minha origem ou crenças. Mesmo assim, é possível entender a dor do outro que sofre com racismo, homofobia e antissemitismo. E não é dor subjetiva, pois é na pele que se dão as agressões. São vários os artigos recentes que tratam de atissionismo e antissemitismo, sensíveis ao ponto de humanizar o conflito e que procuram historiar a questão específica do povo de Israel, mas tal defesa não dá o direito àquele país de cometer as atrocidades em Gaza que vem promovendo. Creio que, se em todas as notícias sobre o conflito, forem retiradas as menções às origens dos povos, ficará claro quem está ofendendo quem.

            O conflito Israel – Palestina ou Israel – Hamas já foi objeto de artigos anteriores, em que avaliei o comércio de armamentos (https://www.brasil247.com/blog/nos-da-imprensa) e que de santa essa guerra não tem nada (https://www.brasil247.com/blog/a-guerra-do-odio-e-da-desinformacao). Isso além do longínquo 2021 em que escrevi sobre negacionismo em plena pandemia e governos de direita aqui e em Israel (https://port.pravda.ru/sociedade/52323-atraso_tecnologico/).

            Fica esse breve depoimento nas páginas do estimado Jornal Pravda para que um dia, possa não ser rotulado de omisso em mais essa tragédia dos interesses humanos.

 

Adilson Roberto Gonçalves, pesquisador da Unesp, membro da Academia Campineira de Letras e Artes, da Academia de Letras de Lorena, do Instituto de Estudos Valeparaibanos e do Instituto

Histórico, Geográfico e Genealógico de Campinas