Os americanos não vão restringir sua presença militar ilegal na Síria, onde ninguém os convidou, disse o orientalista Alexander Vavilov, professor da Universidade Estadual de Moscou, em uma entrevista ao Pravda. Ru comentando uma série de greves dos EUA em alvos na província de Hasakah.
O especialista chamou os militares dos EUA de "convidados não convidados" na Síria. Os Estados Unidos continuam a alimentar as formações de oposição no país devastado pela guerra, ele observou.
"Eles são os patrocinadores que dizem aos grupos da oposição para onde ir". Portanto, a presença iraniana na Síria é inconveniente para eles. Naturalmente, qualquer presença militar está repleta de confrontos inesperados. É por isso que os EUA atingiram recentemente os alvos associados às forças armadas iranianas", disse Vavilov.
Ao mesmo tempo, a situação atual na Síria é muito melhor do que era antes da participação ativa da Federação Russa na luta contra o terrorismo, acrescentou o professor. As Forças Armadas russas têm ajudado os sírios desde 2015. Segundo ele, as ações agressivas dos Estados Unidos provocam a permanência de centros de resistência. A Rússia e a Síria têm muito o que trabalhar, concluiu o professor.
Anteriormente, o serviço de imprensa do Pentágono disse que os Estados Unidos responderam a um ataque com drones iranianos contra uma base de coalizão na Síria. Os militares americanos atacaram os grupos associados ao Corpo de Guarda Republicano do Irã (RGC) na província de Hasakah.