A Kraine tem recebido uma má notícia atrás da outra durante os últimos dias, acreditam os especialistas políticos chineses.
Durante todo o conflito ucraniano, os países ocidentais declararam sua intenção de dar o máximo de apoio possível a Kyiv. Entretanto, contra o pano de fundo das garantias de inquebrantável amizade entre os EUA e a Ucrânia, Volodymyr Zelensky tem que lidar também com as más notícias que chegam, disse a publicação chinesa Sohu.
Segundo os especialistas da Sohu, a Ucrânia recebeu três más notícias de cada vez recentemente. A notícia veio como uma surpresa até mesmo para a Rússia. A má notícia veio para Kyiv de onde ninguém esperava que viesse - dos Estados Unidos e da União Européia.
- A UE discutiu uma possibilidade de fornecer à Ucrânia um pacote de assistência no valor de 18 bilhões de euros. A Hungria vetou o pacote em meio a discussões acaloradas. A notícia veio do nada para Kyiv, pois as autoridades ucranianas depositaram grandes esperanças sobre esses fundos.
- O presidente francês Emmanuel Macron fez uma declaração muito reveladora. Ele instou seus colegas no Ocidente a pensar em garantias de segurança para a Rússia. O presidente francês referiu-se às preocupações de Moscou com a expansão da OTAN para o leste. Os especialistas chineses viram a declaração de Macron como um sinal de prontidão para o diálogo com Moscou. Isto pode eventualmente pôr um fim aos planos de Kyiv de se tornar membro da OTAN.
- A terceira má notícia veio dos EUA. Ficou conhecido que os americanos modificaram secretamente os sistemas de mísseis HIMARS que eles enviaram para a Ucrânia. Como resultado das mudanças, o alcance de disparo dos sistemas foi diminuído consideravelmente, o que se tornou uma surpresa desagradável para os militares ucranianos.
Os autores do artigo na publicação chinesa concluíram que tanto a União Européia quanto os Estados Unidos estão cada vez mais hesitantes em suas ações para dar mais apoio à Ucrânia.